Programa Mais Médicos: Maranhão recebe 187 novos profissionais para regiões vulneráveis

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O Maranhão acaba de receber 187 novos profissionais do Programa Mais Médicos, conforme informado pelo Ministério da Saúde. Dentre esses, 10 foram direcionados para atuar no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Maranhão, que presta atendimento a populações indígenas em áreas de difícil acesso. Os demais médicos serão alocados para reforçar as equipes de Saúde da Família nos municípios maranhenses.

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a iniciativa tem como objetivo ampliar a cobertura da atenção primária em regiões com maior vulnerabilidade social em todo o país. Esta ação é parte da mais recente etapa do Programa Mais Médicos, que selecionou 3.173 profissionais para atuar em 1.618 municípios e 26 DSEIs de todo o Brasil. O edital para participar do programa foi aberto em maio deste ano.

A distribuição das vagas do programa foi feita levando em consideração o atual cenários de distribuição de profissionais no país, conforme apontado pelo Demografia Médica 2025, um estudo realizado pelo Ministério da Saúde, Universidade de São Paulo (USP) e Associação Médica Brasileira (AMB). A prioridade do Mais Médicos é atender regiões com maior vulnerabilidade social e menor número de profissionais de saúde. A maioria das vagas do edital contemplaram regiões vulneráveis em municípios de pequeno porte (75,1%), médio porte (11,1%) e grande porte (13,8%).

O Programa Mais Médicos desempenha um papel fundamental na assistência à saúde de mais de 63 milhões de brasileiros em todo o país. Com a meta de alcançar 28 mil profissionais, atualmente o programa conta com cerca de 24,7 mil médicos em atividade em 4,2 mil municípios – o que equivale a 94% do território nacional coberto pelo programa.

Não deixe de conferir também o novo edital do Mais Médicos lançado pelo Governo Federal, que visa ampliar ainda mais a atuação dos profissionais de saúde em todo o país. A chegada desses novos médicos é um passo importante para a melhoria da assistência em regiões com maiores necessidades de atenção primária e com menos recursos disponíveis.

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