Programa Meninas de Luz incentiva a amamentação

O Programa Meninas de Luz é uma iniciado do Governo do Estado desenvolvida pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG). O projeto orienta adolescentes e jovens gestantes, em situação de vulnerabilidade social, em relação a importância da amamentação para a saúde física e mental do bebê. 

Nas reuniões acontecem palestras e rodas de bate-papo, as grávidas recebem informações sobre os benefícios do aleitamento materno, e como tornar esse momento especial. As orientações são dadas por equipes de multiprofissionais, que reforçam a importância da interação entre mãe e filho.

A psicóloga  do Programa Meninas de Luz, Cristiane Ferreira Sacconi, explica que as pesquisas apontam que o aleitamento materno cria um vínculo que faz o bebê se sentir seguro.

A nutricionista da OVG, Lohanne Castro, acrescenta que o leite materno aumenta a imunidade do bebê, pois possui todos nutrientes necessários para o desenvolvimento da criança em quantidades e formas certas.

A odontopediatra Silvia Spechoto explica que o movimento de sucção que os bebês fazem durante a amamentação auxilia na formação da arcada dentária para que os dentes nasçam na posição certa.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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