Programa NaMoral premia escolas por ações de cidadania no DF

Projeto premia escolas da rede pública por ações de cidadania no DE

Cerca de 20 mil estudantes em 78 escolas espalhadas pelo Distrito Federal participaram do projeto. A premiação ocorreu nesta quarta-feira. Cerca de 4 mil alunos da rede pública participaram da cerimônia de premiação do programa NaMoral 2024. O evento do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em parceria com a Secretaria de Educação ocorreu nesta quarta-feira (27/11) no auditório do Hípica Hall.

De acordo com a Secretaria de Educação, 20 mil estudantes em 78 escolas espalhadas pelo Distrito Federal participaram do programa, que tem como o objetivo de desenvolver a cidadania dos jovens, com estímulos à integridade e à honestidade dos alunos. Por exemplo, uma das atividades do programa é o projeto Pegue e Pague, em que a escola coloca doces para vender no colégio, sem câmeras, sem ninguém vigiando. A pessoa pega e paga pelo produto.

“Existe uma metodologia que foi desenvolvida através de um aglomerado de diversas práticas que aconteciam nas escolas através de um primeiro programa antigo que era o Cidadão Contra a Corrupção e essas metodologias que foram sendo criadas. Nós estruturamos por meio da gamificação com várias etapas e existem três pilares básicos dentro do NaMoral porque ele é processual”, disse a idealizadora do programa, a promotora de Justiça Luciana Asper.

O projeto é feito em parceria do Ministério Público do DF e da Secretaria de Educação. O programa foi realizado em 78 escolas e atingiu 20 mil alunos. Quatro mil alunos participaram da premiação. A cerimônia premiou escolas que conseguiram atingir metas dentro do programa.

“A gente não se transforma em um ser doador, generoso do nada. Existe um processo. Primeiro a gente trabalha a questão do embaixador da integridade que desenvolve a identidade deles em termos de força de caráter, de valores e de virtudes. Depois eles se veem como influenciadores da integridade, aqueles que vão impactar outras pessoas e depois eles vão passar a experiência através de rodas e admissões em que eles são os que restauram os danos da sociedade e eles vão para a comunidade para ser resposta a essas dores”, explicou.

Na prática, os alunos são bonificados em casos de sucesso. A cerimônia de premiação concedeu um troféu imitando um diamante às escolas que conseguiram desenvolver as ações. O Centro de Ensino Fundamental 3, de Planaltina, é um dos exemplos de instituições que alcançaram as principais notas. O colégio ainda estimulou os alunos a encontrar referenciais de heróis e foi modelo com o projeto Lojinha dos Virtuosos.

O objetivo é que o projeto se repita bimestralmente e que seja espalhado a outras escolas no DE. O programa teve início em 2019 e neste ano bateu o recorde de escolas participando do modelo que valoriza o respeito e a inclusão dos estudantes. O evento também contou com batalha de rimas, apresentação de rap, hip hop e break.

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Polícia Federal age rápido para afastar agente corrupto ligado a funkeiros do PCC

A Polícia Federal agiu rápido para afastar um agente preso por receber propinas de funkeiros ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). O investigador Rodrigo Barros de Camargo, conhecido como “Rato”, foi flagrado recebendo valores que podiam chegar a até R$ 100 mil das estrelas da Love Funk, como os MCs Paiva, Brisola e GHdo 7. A prática ilegal envolvia a liberação de rifas nas redes sociais, servindo como meio de lavagem de dinheiro para a organização criminosa.

As investigações apontam que o policial era uma peça-chave na rede criminosa, atuando para evitar ou interromper investigações sobre as rifas ilegais realizadas pelos artistas da Love Funk. Essa estrutura organizada contava com divisão de tarefas, uso de empresas para movimentação de recursos e articulações entre empresários, artistas e agentes públicos. Os crimes envolvem corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar.

A atuação de “Rato” ocorria no 6º Distrito Policial de Santo André, na Grande São Paulo. Conversas de WhatsApp entre os acusados revelam como o esquema funcionava, com pagamentos à polícia sendo negociados para proteger os envolvidos nas práticas ilegais. O empresário Vitor Hugo dos Santos e os artistas discutem os valores, com destaque para um diálogo entre MC Brisola e Victor Hugo sobre repasses de R$ 20 mil aos policiais.

A complexidade do esquema envolvia ocultação de patrimônio dos artistas e empresários, com a compra de bens de luxo, fazendas, adegas e barras de ouro. A PF conseguiu apreender joias e dinheiro em poder dos acusados, comprovando a prática criminosa. O Ministério Público Federal (MPF) denunciou os envolvidos por sonegação de impostos, revelando a extensão das atividades ilegais que visavam evitar a fiscalização e lavar dinheiro para o PCC.

A gravidade do caso levou à prisão do agente corrupto e à tomada de medidas para coibir futuras práticas semelhantes. A população deve estar atenta e denunciar atividades suspeitas que envolvam a corrupção de agentes públicos, garantindo assim a integridade e o correto funcionamento das instituições de segurança. A colaboração da sociedade é essencial para combater a impunidade e garantir que a lei seja cumprida.

É importante ressaltar a importância da transparência e da ética no trato com recursos públicos e no combate à corrupção em todas as esferas da sociedade. A Polícia Federal segue atenta a essas práticas ilegais, agindo de forma eficaz para investigar, identificar e punir os responsáveis. A operação que resultou no afastamento do agente corrupto demonstra a dedicação das autoridades em garantir a segurança e a tranquilidade da população, combatendo ativamente atividades criminosas que visam minar a ordem e a justiça.

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