Programa social de reforma de moradias será implantado pelo Governo de Goiás

Nesta terça-feira, 12, a coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS) e presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), primeira-dama Gracinha Caiado, e o presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Lucas Fernandes, visitaram Salvador para conhecer o Programa Morar Melhor da prefeitura da capital baiana, que realiza reformas em moradias de pessoas em estado de vulnerabilidade social. A viagem objetiva aprendizagem sobre o projeto que pode ser implantado em Goiás.

O grupo foi recebido pela vice-prefeita e secretária de Governo de Salvador, Ana Paula Matos, e pelo secretário de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), Luiz Carlos Sousa. A troca de experiência entre os grupos objetiva o aprimoramento de estratégias para aumentar a eficiência dos projetos goianos.

“O governador Ronaldo Caiado já estava querendo implantar esse programa de reforma de casas, e hoje aqui pudemos conhecer esse programa que une assistência social junto com a construção. Eu costumo dizer que as pessoas que vivem em vulnerabilidade precisam muito mais do que a reforma na casa, e é isso que eles estão fazendo aqui, é isso que viemos aprender”, afirmou Gracinha Caiado.

Criado em 2015, o Programa Morar Melhor objetiva diminuir o déficit qualitativo nas habitações, realizando pequenas reformas na casa que podem incluir reboco e pintura, recuperação de telhado, troca de esquadrias e instalações sanitárias, de acordo com a necessidade de cada moradia. Na reunião, foram apresentadas estratégias que viabilizem a execução do programa e o resultado dele nos últimos anos.

A vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, que até 2018 atuou como secretária de Promoção Social e Combate à Pobreza da Prefeitura de Salvador, falou sobre a  importância do aspecto social para o sucesso do programa. “Para além da mudança da estrutura física, a gente consegue reconhecer as pessoas que deixam de ir para rua, que voltam a frequentar as escolas. Nos nossos CRAS [Centro de Referência em Assistência Social], temos a fala muito clara nos grupos de que o Morar Melhor traz uma autoestima maior e a ideia de que a pessoa está sendo vista”, ressaltou.

Além de proporcionar maior conforto, dignidade e salubridade às famílias contempladas, a reforma das casas possibilita oportunidade de emprego e renda para pessoas das comunidades contempladas

Depois da visita, a coordenadora do GPS, Gracinha Caiado reforçou que o governador Ronaldo Caiado tem a intenção de implantar o programa rapidamente. “Desde já, faço questão de convidar vocês que, se Deus quiser, rapidamente vamos implantar esse programa e quero que vocês nos visitem em Goiás para ver o que aprendemos com vocês aqui”, finalizou.

Fotos: Jefferson Peixoto

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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