Famílias do Recife com dificuldades para pagar o aluguel podem contar com uma nova ajuda financeira. O programa “Tô em Casa” oferece até R$ 600 mensais para custear parte do valor da locação de residências. A iniciativa também permite que os proprietários de imóveis ofereçam suas propriedades para locação.
O objetivo do programa é aliviar o impacto do aluguel no orçamento de famílias de baixa renda. Para se inscrever, é necessário ter uma renda de até três salários mínimos, residir no Recife há pelo menos dois anos, estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) e não ter sido beneficiado por outros programas habitacionais.
O valor do aluguel do imóvel escolhido não deve ultrapassar R$ 1 mil. O programa funciona como uma divisão de custos, sendo uma parte paga pela família e a outra pelo poder público, diretamente ao proprietário do imóvel.
O primeiro grupo que poderá se inscrever é composto por mulheres chefes de família, com prioridade também para pessoas com deficiência, idosos, famílias com crianças, mulheres em situação de violência doméstica e pessoas LGBTQIA+ em contexto de violência.
A inscrição é feita por pré-cadastro no Conecta Recife, um site e aplicativo disponível para celular. Após o envio das informações, a equipe do programa irá avaliar se a pessoa se enquadra nos critérios estabelecidos.
Cada família beneficiada poderá procurar um imóvel com aluguel de até R$ 1 mil e, uma vez aprovado o cadastro, receberá um voucher de até R$ 600. O valor da ajuda varia de acordo com a renda da família e será repassado diretamente ao proprietário do imóvel, juntamente com a parcela paga pelo locatário.
O contrato de aluguel será formalizado, sendo necessário que o imóvel esteja em condições adequadas de moradia e localizado dentro do Recife. O programa também inclui acompanhamento social para as famílias beneficiadas, garantindo apoio em caso de possíveis dificuldades.
Proprietários de imóveis disponíveis para alugar também podem participar do programa cadastrando suas propriedades no Conecta Recife. Os imóveis devem estar localizados na capital, fora de áreas de risco e em condições básicas de habitabilidade. Após o cadastro, os imóveis poderão ser oferecidos a famílias já aprovadas no programa, contribuindo para a promoção da moradia popular na cidade.