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Programas de TV aberta recusam participação de Victor e Leo devido a caso de violência doméstica

Última atualização 02/02/2024 | 09:45

A dupla sertaneja Victor e Leo, que iniciou uma turnê de retorno em 20 de janeiro após seis anos afastada dos palcos, enfrenta problemas para participar de programas da TV aberta. A intenção deles era se apresentar em programas de auditório para promover os shows pelo Brasil. No entanto, as produções dos programas da Globo, SBT e Record têm recusado tê-los como atração.

Há uma percepção de que ter a dupla no palco poderia gerar mais rejeição do que aceitação do público, gerando em uma repercussão negativa com parte da audiência.

Oficialmente, a assessoria da dupla afirma que a falta de participação em programas se deve à indisponibilidade na agenda para atender aos pedidos das emissoras. De acordo com a equipe, Victor e Leo estão concentrados em ensaios para um novo DVD, para que futuramente busquem espaço em programas de TV para apresentar o novo trabalho.

No entanto, há relatos de que a equipe tentou negociar algumas participações até o final do ano, mas o recusaram devido ao caso de violência doméstica envolvendo Victor Chaves. Ele enfrenta processo na Justiça por agressão contra a ex-mulher, Poliana Bagatini, em 2017, quando estava grávida do segundo filho do casal.

Em 2020, Victor foi condenado em primeira instância a cumprir 18 dias de prisão em regime aberto e pagar uma indenização de R$ 20 mil por danos morais. Ele recorreu da decisão, mas o recurso ainda não foi julgado. Em resposta, o cantor negou as acusações, afirmando que tentou conter a ex-mulher após uma discussão, e que as imagens de um vídeo de segurança foram tiradas de contexto.

Após o incidente, Chaves foi afastado pela Globo do programa The Voice Kids, do qual era jurado, e, desde então, nem ele nem Leo retornaram ao programa. No ano passado, para anunciar o retorno da dupla, a Opus Entretenimento, responsável pela produção de marketing de algumas apresentações, pagou por um intervalo de 60 segundos no Fantástico, da Globo, por quase R$ 1 milhão, gerando polêmica na emissora.

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