Projeto “Aparecida em Ação” promove debate sobre prevenção às drogas no município

O prefeito Gustavo Mendanha e a primeira-dama e secretária de Assistência Social Mayara Mendanha participaram na manhã desta quarta-feira (12) do lançamento do projeto “Aparecida em Ação – Com Trabalho e Educação Você Poder Dizer Não”. A solenidade foi realizada na Fundação Pró-Cerrado, que fica no setor Vila Santa. A iniciativa é da Polícia Militar em parceria com a Prefeitura de Aparecida, Polícias Civil e Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros, Ministério Público e judiciário. O objetivo da ação é realizar um trabalho de prevenção ao uso de drogas.

Segundo o major Lusdenes Rodrigues Alencar, comandante do 39º Batalhão da Policia Militar (BPM), a ideia surgiu no Setor Santa Luzia (região dos motéis com alto índice de criminalidade) após o trabalho de Polícia Comunitária que envolveu moradores, escolas e seguimentos religiosos. Na prática o projeto que tem previsão de três meses vai desenvolver palestras nas escolas, distribuição de matéria educativo e ações culturais. “Precisamos levar conhecimento e informação para toda a comunidade, só assim vamos poder vencer este mal que assola nossos jovens nesta região”, defende o major Lusdenes.

O projeto será realizado em 20 instituições do setor entre escolas (municipais, estaduais e conveniadas), igrejas e comunidade. “A droga é questão de saúde mas também envolve educação, segurança, por isso é um trabalho de parcerias e de mobilização das autoridades”, acrescentou o major Lusdenes.

“O trabalho de integração entre a Prefeitura, polícias e vários órgãos tem proporcionado uma tranquilidade e índices mais positivos em Aparecida. É importante ressaltar que a guarda civil tem 600 homens nas ruas, que prestam um trabalho muito relevante no município. Essa união de tem dado bons frutos para a cidade”, destacou o prefeito Gustavo Mendanha.

A ação também vai envolver entidades que trabalham a prevenção, o combate e o tratamento contra as drogas, entre eles, as Escolas, o Centro de Referência e Excelência em Dependência Química, em Aparecida de Goiânia (CREDEQ), Centros de Atenção Psicossocial e as Policias Civil e Militar. “A equipe do Consultório na Rua da Secretaria de Saúde fará o trabalho de orientação e prevenção nas escolas e junto com a comunidade, debatendo sobre afeto, família e todos os temas sociais que geralmente levam as pessoas a procurar as drogas”, salientou a Coordenadora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde de Aparecida, Carolina Sartori.

Todo trabalho será encerrado em junho com uma apresentação cultural. “As drogas podem gerar um custo social e econômico muito grande para a sociedade com crimes e atos infracionais cometidos, devido ao uso indevido das drogas. Para isso necessitamos do engajamento das instituições e a efetiva adesão da comunidade neste projeto social, com um intuito de transformação sociocultural da comunidade”, enfatiza o tenente coronel Renato Brum.

*Informações da Secretaria Municipal de Saúde

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp