Diário do Estado aprova uso de áreas públicas para construção de complexo hospitalar estadual
O projeto que visa a viabilização de um novo hospital na Gameleira recebeu o apoio da maioria dos vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte, apesar da obstrução por parte da oposição. Os debates foram acalorados entre os contrários e favoráveis à proposta, com argumentos sobre falta de debate e risco de fechamento de unidades já existentes.
A votação foi marcada por embates entre os vereadores da base e da oposição, sendo aprovado por ampla maioria, com resistência apenas de parte da bancada de esquerda. A proposta agora volta às comissões da Casa para análise das emendas, antes de ser votada em definitivo e passar pela sanção do prefeito, caso seja aprovada.
O projeto encaminhado pelo prefeito à Câmara autoriza a transferência de áreas não utilizadas pelo município à Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). Com a desafetação de trechos de ruas no bairro Gameleira, a proposta visa viabilizar a construção de um novo complexo hospitalar com mais de 500 leitos, absorvendo quatro hospitais estaduais atualmente em funcionamento.
Durante a votação, a oposição criticou a rapidez na tramitação da proposta e cobrou um debate mais amplo. Além disso, houve críticas em relação ao futuro dos hospitais atuais e dos servidores, sem detalhamento sobre o reaproveitamento das estruturas físicas. O líder de governo defendeu que a proposta terá impacto positivo para todo o estado de Minas Gerais.
A aprovação do projeto ocorreu pouco tempo após o prefeito promover nomeações em massa para cargos de direção e chefia na administração municipal, parte de uma estratégia para garantir apoio a projetos estratégicos no Legislativo. As movimentações políticas também foram observadas durante a votação, com debates que fazem parte da agenda nacional sendo manifestados pelos vereadores presentes.
Em resumo, a aprovação do uso de áreas públicas para a construção de um complexo hospitalar estadual na cidade de Belo Horizonte representa um avanço na área da saúde, embora tenha gerado discussões acaloradas e críticas por parte da oposição. O futuro do projeto depende agora da análise das emendas e da votação em definitivo, antes de seguir para a sanção do prefeito e sua efetivação.