Projeto de lei para funcionamento de CMEIs à noite é aprovado em Goiânia

Projeto de lei para funcionamento de CMEIs à noite é aprovado em Goiânia

Um projeto de lei (PL) que prevê funcionamento de Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) à noite recebeu aprovação pela Câmara Municipal de Goiânia. Com autoria da vereadora Sabrina Garcêz (Republicanos), a proposta precisa receber o aval do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) para entrar em prática.

O projeto de CMEIs noturnos em Goiânia

A proposta de Sabrina Garcêz tem como objetivo atender às demandas de pais que estudam ou trabalham à noite, como enfermeiros, porteiros e seguranças. Com a abertura de vagas noturnas em CMEIs, essa parcela da população poderia passar o dia com os filhos e deixá-los sob cuidados de responsáveis enquanto cumprem expediente profissional.

Nesta terça-feira, 11, o PL que autoriza a criação dessas vagas recebeu aprovação em segundo e último turno por parte dos representantes da Câmara Municipal. Em tese, os CMEIs funcionariam das 19h às 22h, mas os detalhes ainda estão em discussão. Se houver a sanção de Rogério Cruz, os representantes passarão a fazer um estudo sobre possíveis interessados, além de estipular hora extra.

A Secretaria Municipal de Educação (SME) considera o atendimento à Educação Infantil como uma etapa única, em que o educar e o cuidar perpassam por todas as ações realizadas em suas instituições educacionais, promovendo o desenvolvimento integral das crianças, de forma complementar à ação da família e da comunidade.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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