Projeto de lei propõe prevenção contra crimes virtuais

Devido à informatização, os criminosos também são atraídos para este ambiente

Após onda de suicídios de adolescentes supostamente ligados a jogos virtuais e aumento de denúncia de vítimas de cibercriminosos no ambiente virtual, o vereador Delegado Eduardo Prado, promoveu na tarde desta segunda-feira (21), no auditório Jaime Câmara da Câmara Municipal, uma audiência pública para discutir sobre o tema e as possíveis medidas preventivas que podem ser tomadas a fim de evitar mais suicídio e crimes entre os jovens no ambiente virtual.

Segundo o vereador, com a ampliação do universo virtual e a transferência de quase tudo para a rede, devido à informatização, os criminosos também são atraídos para este ambiente, o que resulta em um migração dos crimes para a Internet. Está em tramitação na Câmara Municipal, um projeto de lei de autoria do vereador Delegado Eduardo Prado, que cria o Programa de Orientação sobre Acesso à Internet Segura e Prevenção aos Crimes  Digitais. O intuito do projeto é alertar aos jovens e adolescentes através de palestras, workshops e outras atividades sobre o perigo no ambiente virtual e de que maneira eles podem se prevenir contra esses crimes.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos