Projeto Defensores Mirins leva ações da Agrodefesa ao público infantil

Projeto Defensores Mirins leva ações da Agrodefesa ao público infantil

Com o objetivo de levar informações qualificadas sobre a importância da defesa agropecuária para a proteção de cultivos e rebanhos, bem como para o alimento seguro que chega até a população, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), órgão do Governo de Goiás, lança, neste mês de outubro, em comemoração ao mês das crianças, o Projeto Defensores Mirins.

A iniciativa, idealizada pela Gerência de Educação Sanitária da Agrodefesa, buscará levar as temáticas da defesa agropecuária para crianças e adolescentes em idade escolar, por meio de concursos, brincadeiras e divulgação sanitária em escolas públicas e privadas da rede estadual de ensino.

“Esse projeto de educação sanitária tem uma grande importância na formação de cidadãos conscientes de como a defesa agropecuária é importante no dia a dia da população”, explica o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

“Por meio de atividades dentro das escolas, vamos fazer com que esse público conheça, por exemplo, a importância de verificar se um produto de origem animal, como queijo ou mel, possui um Selo de Inspeção, que é garantia de que o produto é seguro para consumo”, acrescenta.

De acordo com a gerente de Educação Sanitária da Agrodefesa, Telma Gonzaga, serão trabalhadas temáticas que fazem parte do universo infantil e que se relacionam com as ações no campo de segurança da produção e do alimento que essa criança consome.

“Temos iniciativas semelhantes em outros estados que mostram como esse tipo de informação pode beneficiar tanto as crianças, como suas famílias. Ajuda na hora de consumir um produto ou mesmo saber sobre a importância do combate a pragas e doenças no campo, como a raiva transmitida por morcegos hematófagos, por exemplo”, acrescenta.

As atividades serão desenvolvidas, inicialmente, em seis municípios:

  • Goiânia (Escola Piaget),
  • Anápolis (Escola Municipal Deputado José de Assis),
  • Corumbá de Goiás (Escola Paroquial Nossa Senhora da Penha),
  • Formosa (Escola Agrícola de Formosa Lucila Saad Batista),
  • Santo Antônio do Descoberto (Escola Municipal de Ensino Fundamental Adair Martins Pereira)
  • e Piracanjuba (CEPI Ruy Brasil Cavalcante; Escola Militarizada Mundo Mágico; e Escola Municipal Serra Negra).

A primeira atividade do projeto será realizada na próxima segunda-feira (07/10), na Escola Municipal Deputado José de Assis, em Anápolis, sobre o tema Alimento Seguro.

“Serão atividades piloto do projeto, desenvolvidas com crianças de 10 a 12 anos, a serem replicadas em outras unidades escolares, tanto da rede pública, quanto da privada. As escolas interessadas podem procurar a Agrodefesa para replicarmos as ações já existentes e elaborarmos novas atividades de acordo com a demanda”, acrescenta Telma.

As ações da Gerência de Educação Sanitária do Projeto Defensores Mirins são vinculadas ao Programa Nacional de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária (Proesa-GO), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Referências lúdicas e científicas

Para o desenvolvimento do Projeto Defensores Mirins, a equipe da Comunicação Setorial da Agrodefesa também idealizou a criação de personagens lúdicos que vão auxiliar no desenvolvimento de histórias e atividades a serem aplicadas em sala de aula, em parceria com os professores.

De acordo com o chefe da Comunicação Setorial da Agrodefesa, Fernando Dantas, foram criados personagens representando cada uma das áreas de atuação da Agrodefesa e seus nomes homenageiam importantes figuras públicas que trabalharam em prol do agro no país.

“Queríamos criar personagens que remetessem às atividades que a Agrodefesa realiza para mostrar, por exemplo, como uma criança enxerga a importância da vacinação do gado contra a raiva. Poderemos transformar isso em quadrinhos que mostram que o gado vacinado é sinônimo de que a carne que essa criança vai consumir está livre de doenças. É uma informação, inclusive, importante para toda a sociedade”, reforça.

A elaboração dos personagens contou com a participação do designer da Comunicação Setorial da Agrodefesa, Hellian Patrick, e do jornalista Renan Rigo.

Defensores Mirins – conheça os personagens

Nai

Nai representa as ações da Sanidade Animal da Agrodefesa. Ela ama animais e usa botas especiais que lhe dão força e agilidade, além de possuir um laço mágico capaz de proteger e curar animais. Seu nome é em homenagem a Nair Eugênia Lobo, a primeira mulher diplomada em Medicina Veterinária no Brasil, na turma de 1929, pela Escola Superior de Agricultura e Veterinária, hoje Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Agrodefesa lança Projeto Defensores Mirins para levar temas de educação sanitária para crianças em idade escolar

Aly

Aly adora mexer com a terra e cultivar plantas, por isso representa a Sanidade Vegetal. Entende tudo sobre vegetais e instrumentos de produção. Possui luvas especiais que lhe permitem detectar e eliminar pragas em plantações, além de um cinto de utilidades de jardineiro, que emite uma energia que revitaliza plantas doentes e protege os cultivos contra ameaças.

A inspiração de seu nome é em homenagem ao engenheiro agrônomo Alysson Paolinelli, ex-ministro da Agricultura que modernizou a Embrapa e promoveu ações que fizeram desenvolver a produção agrícola no Cerrado, na década de 1980, sendo que, em 2006, recebeu o World Food Prize, correspondente ao Nobel de alimentação.

Agrodefesa lança Projeto Defensores Mirins para levar temas de educação sanitária para crianças em idade escolar

Rubico

Rubico é muito inteligente e correto. Representa a Fiscalização Agropecuária, sendo capaz de processar informações complexas em segundos, garantindo que a turma não cometa erros em suas atividades. Seu nome é em homenagem a Rubens Andrade de Carvalho, ou Rubico Carvalho, um dos nomes mais importantes do País para o aperfeiçoamento do nelore e da pecuária de corte brasileira.

Otto

Otto é observador e metódico. Costuma analisar se tudo está funcionando corretamente e é especialista em limpeza e cuidado. Representa a Inspeção da Agrodefesa. Ele tem uma super visão que permite que possa detectar instantaneamente qualquer contaminação ou irregularidade nos produtos, garantindo a segurança da turma. Seu nome é em homenagem a Otto de Magalhães Pecego, um entusiasta do Serviço de Inspeção Federal (SIF), que defendia a importância do tema.

Jô gosta de investigar o mundo e ama ciência. É a representante dos três laboratórios da Agrodefesa: Laboratório de Análise de Sementes (LabSem), Laboratório de Diagnóstico Veterinário (LabVet) e Laboratório de Controle de Qualidade dos Alimentos (LabQuali). Ela usa uma lupa especial para analisar e descobrir soluções para os problemas da turma. Com ela, consegue identificar pragas microscópicas, avaliar a saúde do solo e desenvolver técnicas inovadoras para melhorar a produção agropecuária. Seu nome é em homenagem à Johanna Döbereiner, engenheira agrônoma, pioneira em biologia do solo. É uma das cientistas brasileiras mais importantes da história, responsável por pesquisas com fixação biológica do nitrogênio, o que permitiu que milhares de pessoas consumissem alimentos mais baratos e saudáveis, e lhe valeu a indicação ao Prêmio Nobel em 1997.

Lia

Lia tem grande conhecimento sobre o mundo agropecuário e as ações que precisam ser feitas para garantir que tudo ocorra bem. Por isso, representa a educação sanitária, estando sempre disposta a ajudar todo mundo com informações corretas e boas práticas. Seu nome é em homenagem a Anália Franco, considerada a dama da educação brasileira. Professora desde os 15 anos, destacou-se pelo trabalho com grupos e classes marginalizadas. Em um período onde o acesso à escola era um privilégio de poucos, principalmente na zona rural, Anália foi a responsável por levar a educação até milhares de trabalhadores das lavouras, incluindo mulheres.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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