O pé de pequi pode ser tombado em 2018 como patrimônio ecológico do Estado de Goiás, isso deve ocorrer porque o deputado Francisco Jr (PSD) apresentou um projeto de Lei para tombar esta, e várias outras árvores do cerrado.
O deputado explica que a motivação do projeto é aumentar a discussão e abrir uma nova frente em busca da preservação do cerrado, “O cerrado é um bioma e precisa ser preservado, infelizmente só lembramos deles quando existem queimadas, mas ele precisa ser defendido em vários aspectos, na preservação e na preocupação das árvores que são características do bioma”, enfatiza.
Com o tombamento o poder público fica responsável por autorizar cortes para execução de obras. Os espécimes tombados só podem ser objeto de remanejamento em situação de excepcional interesse público, e mediante prévia autorização do órgão ambiental do Estado de Goiás.
Francisco Jr afirma que a árvore, que é símbolo do cerrado, precisa ser preservada e esse é mais um passo importante dentro dessa luta, “É fundamental preservamos o pequizeiro, evitar que ele seja retirado de forma aleatória, por isso criamos um projeto preservando o pequi e tombando a árvore de pequi. Assim estamos ao mesmo tempo trabalhando a nossa cultura, a nossa sustentabilidade ambiental, e preservando um símbolo goiano”.
Também podem ser tombados o pau-papel ou árvore do papel (Tibouchina Papyrus); mandiocão (Schefflera macrocarpa); carvoeiro (Sclerolobium paniculatum); jacarandá do cerrado (Dalbergia miscolobium); pau santo (kielmeyera coriácea); murici (Byrsonima crassa); muricizão (Byrsonima verbascifolia); barbatimão (Stryphnodendron adstringens); grão-de-galo (Pouteria ramiflora); laranjinha-do-cerrado (Styrax ferrugineus); pau-terra da folha grande (Qualea grandiflora); pau-terra da casca lisa (Qualea multiflora); baru ou cumaru (Dipteryx alata).