Projeto do Governo de Goiás para transporte público conquista prêmio

O Governo de Goiás conquistou o segundo lugar no 2º prêmio Boas Práticas do Consórcio Brasil Central nesta segunda-feira, 11, em Brasília. O estado foi premiado na categoria Infraestrutura e Logística com a iniciativa de subsídio ao transporte público, por meio do Estado e das prefeituras, que tem garantido o congelamento no preço da passagem de ônibus em R$ 4,30 desde 2019.

O projeto intitulado ‘Inclusão em movimento: Efetivando a Política Social no Transporte Público da Região Metropolitana de Goiânia’ foi apresentado pela Secretaria-Geral de Governo. O subsecretário da pasta, Miguel Ângelo Pricinote, explica que ele “tem objetivo de ampliar o acesso da população aos serviços de transporte público por meio de uma tarifação flexível, que só foi possível através do complemento tarifário do transporte”, diz.

De janeiro a outubro deste ano, o montante investido no transporte público da capital foi de R$ 301 milhões, sendo o repasse mensal no valor de R$ 30 milhões. Somente o Governo de Goiás repassa mais de R$ 12,4 milhões por mês para a manutenção do sistema, o subsídio garante a manutenção das linhas e a qualidade dos serviços prestados.

A segunda edição do prêmio contou com 139 inscrições. Na mesma categoria Infraestrutura e Logística, Mato Grosso do Sul ficou em 1º lugar com o projeto App Transportador, e o Governo de Goiás garantiu uma dobradinha, alcançando também o 3º lugar, por meio da ação Procedimento para Controle Quantitativo e Qualitativo de Medição de Obras Rodoviárias, de iniciativa da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra).

Criado em 2015, o Consórcio Brasil Central é uma entidade constituída pelo Distrito Federal e seis estados: Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Rondônia e Tocantins. A ideia é fomentar a competitividade individual e regional dos entes consorciados.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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