Projeto para mudar calculo do IPVA em Goiás é apresentado na Assembleia Legislativa

Um projeto de lei para mudar a forma como é calculada o valor médio dos veículos para efeito de cobrança do Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), em Goiás, foi apresentado na Assembleia Legislativa pelo deputado Eduardo Prado. Atualmente, o governo, por meio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), define o valor venal que será aplicada a alíquota do imposto baseado em pesquisa de preços do mercado até 31 de dezembro de cada ano.

Entretanto, o deputado defende que o valor venal seja definido com a média dos preços no mês que o contribuinte pagar o imposto, de acordo com o final da placa do seu veículo. Ele justifica que a pandemia causou uma “bagunça” no mercado de carros (novos e usados) no Brasil, o que elevou significativamente os preços, fazendo com que o imposto também sofra alta.

“Poderá ser utilizado como base de cálculo o valor de mercado do veículo, no momento da ocorrência do fato gerador, aferido mediante pesquisa em revista, jornal ou estabelecimento especializado no comércio de veículos”, disse.

IPVA

Como os valores dos veículos usados e novos não cedeu, o projeto pode não ser aceito, caso os preços continuem subindo no mercado de veículos usados, fazendo com que o IPVA fique cada vez mais caro. Por outro lado, o contribuinte poderá pagar o imposto parcelado em até 10 vezes.

Este último projeto de lei já aprovado na Assembleia Legislativa é de autoria do deputado Henrique Arantes (MDB). O parlamentar justifica que a medida vai reduzir o impacto do aumento do imposto para os contribuintes, sem gerar perda da arrecadação para o governo estadual. O projeto ainda não foi sancionado pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil).

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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