Projeto promove ações contra obesidade em Goiânia

Na próxima segunda segunda (25), o Programa de Intervenção e Prevenção da Obesidade para Crianças e Adolescentes, conhecido como Grupo Pipoca, que promove ações mensalmente, vai reunir crianças e adolescentes que são atendidos em dias diferentes para uma confraternização em clima de festa junina. O arraiá terá comida típica, quadrilha e distribuição de receitinhas.

A iniciativa ajuda no controle e tratamento do excesso de peso da população infanto-juvenil por meio da educação nutricional continuada. O Grupo é um projeto de extensão da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Goiás (UFG) em parceria com o Programa de Prevenção e Controle da Obesidade (PPCO) do Cais Amendoeiras.

Ações como essa, desenvolvida no Cais Amendoeiras têm ajudado as pessoas a adquirir hábitos para uma vida mais saudável. Um estudo divulgado esta semana pelo Ministério da Saúde (MS), de acordo com a Pesquisa de Vigilância e Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2017, mostra que a prevalência da obesidade e do excesso de peso está estagnada nas capitais brasileiras. Segundo a pesquisa, 18,5% dos brasileiros são obesos e mais da metade da população das capitais está com excesso de peso.

A boa notícia é que no mesmo período o consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas caiu 52,8%, saindo de 30,9% para 14,6% e o consumo de frutas e hortaliças subiu 4,8%. Outro fato a comemorar é que a prática de atividades físicas aumentou 24,1% de 2009 a 2017.

Grupo Pipoca

O grupo que existe desde 2006 e já atendeu aproximadamente 300 crianças e adolescentes, trabalha principalmente com a reeducação alimentar. Somente quando há necessidade de algum tratamento especifico os pacientes são encaminhados para o profissional responsável dentro da própria unidade. A família também é envolvida no processo. “Mudar hábitos alimentares não é fácil, por isso, trabalhamos com toda a família”, enfatiza a nutricionista do Cais Amendoeiras, Renata Félix.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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