Projeto promove ressocialização de presos

Trinta reeducandos do regime semiaberto do presídio de Aparecida de Goiânia estão executando serviços de pintura, limpeza e manutenção dos estádios Serra Dourada e Olímpico e do Autódromo de Goiânia. A ação, assegurada no Termo de Cooperação assinado entre a Secretaria de Segurança Pública e a Agência, garante aos reeducandos renda mensal de um salário mínimo pela jornada de 40 horas semanais, além de redução de um dia na pena a cada três trabalhados. O recurso é da Agetop com origem do Tesouro Estadual.

Dar oportunidade de trabalho com remuneração mensal e possibilidade de redução de pena aos detentos é o propósito da Agetop ao utilizar essa mão de obra.

Desde o início do projeto, em 2012, cerca de 1500 reeducandos passaram por unidades da Agetop. Há, inclusive, casos de sucesso: presos que foram contratados por empresas prestadoras de serviços nas praças esportivas da Agetop após concluírem o cumprimento de suas penas, reforçando o compromisso de ressocializar e promover mudança na vida dos detentos.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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