Projeto que autoriza concurso para a Câmara de Goiânia é aprovado

Fachada da Câmara Municipal de Goiânia

Projeto que autoriza concurso para a Câmara de Goiânia é aprovado

Foi aprovado nesta quinta-feira (9), em plenário, na Câmara de Goiânia, o projeto de lei nº 2021/470 que autoriza a criação da Comissão de Recepção e de Concurso Público. A comissão terá a função de analisar a necessidade da Casa, quanto aos cargos efetivos, para preenchimento de vagas por meio de certame público. A previsão é de que haja um concurso já no ano que vem.

De acordo com o presidente da Câmara, vereador Romário Policarpo (Patriota), “Após o concurso de 2018 e posteriormente lotação dos servidores aprovados, ficou evidenciada a necessidade de novos cargos que não foram contemplados naquele certame ou que foram, mas em quantitativo insuficiente, como é o caso de motoristas e intérprete de Libras, por exemplo”, diz.

Em conjunto no mesmo projeto, ficará extinto as 70 Funções Gratificadas de Gabinetes (FGG) destinadas aos servidores efetivos. Dessa forma, ficará a cargo de cada vereador, em seu respectivo gabinete, a escolha do quantitativo de servidores lotados, não ultrapassando o teto de R$ 78 mil em salário para cargos comissionados.

Dentro desse limite, é preciso respeitar a quantidade de servidores, sendo entre 10 e 25 comissionados. Atualmente, cada vereador só pode nomear até 13 servidores. Os funcionários deverão manter registro diário da presença por meio de ponto biométrico – qual ainda não existe na Casa.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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