Projeto quer dar mais oportunidades de emprego a pessoas com deficiência

O deputado estadual Francisco Jr (PSD) apresentou um projeto na Assembleia Legislativa para que pessoas com deficiência pública possuam mais oportunidades de emprego. Em entrevista, ele falou sobre o projeto e seus benefícios.

Francisco Jr comentou sobre as leis já existentes. “Hoje existe uma legislação e um esforço para fazer uma inserção de uma pessoa com deficiência Então hoje quando se faz um concurso público ou a iniciativa privada é obrigação reservar 5% das vagas. Porém nos cargos de livre nomeação, não há essa discussão. Entendo que essas pessoas possuem habilidade para exercerem essas funções”.

O deputado falou sobre a situação das pessoas com deficiência. “Nós sabemos que a pessoa com deficiência, tem inúmeras capacidades, é uma pessoa habilitada a trabalhar. Mas pelas situações de preconceito, desconhecimento, muitas vezes ela fica de fora do mercado.”

Para o parlamentar, a aposentadoria também impede a procura de empregos. “Existe uma discussão de uma lei federal para suspender a aposentadoria em caso da pessoa com deficiência conseguir trabalhar e depois poder voltar a aposentar. Isso cria condições para que esse cidadão possa de forma normal participar do mercado de trabalho. Muitas vezes a pessoa com deficiência por possuir aposentadoria fica de fora do mercado de trabalho”.

Ele comentou sobre a expectativa de aprovação do projeto. “O projeto foi apresentado agora. A possibilidade de aprovação vai depender do transcorrer das discussões. É uma emenda constitucional e precisa de um terço dos deputados da Assembleia. A partir da discussão vamos saber a viabilização do projeto”.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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