Projeto ‘Vai Catar Latinha’ ajuda famílias carentes em Aparecida de Goiânia

Famílias carentes de Aparecida de Goiânia têm recebido ajuda de projetos sociais neste período de pandemia. Um deles é o ‘Vai Catar Latinha’, que consiste na arrecadação de latinhas de alumínio. O material é vendido a cooperativas de reciclagem e o recurso é convertido em cestas básicas, que são doadas para famílias dos bairros periféricos do município.

A ação, que teve início em 2020, tem dois objetivos principais, sendo o sustentável e o social. A ideia surgiu de quatro alunos do curso de Direito da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Câmpus Aparecida de Goiânia, mas a ação deve crescer em breve. É que cerca de 60 estudantes da Universidade pretendem fazer parte do voluntariado.

De acordo com o estudante Daniel Moura, um dos voluntários do projeto, a ajuda não se concentra a um único bairro e o trabalho conta com o apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS) da cidade.

“Em média, 20 famílias receberam as cestas básicas até agora. Nós chegamos até essas pessoas também com o auxílio da assistência social do município, que nos orienta quais famílias estão precisando de doação no momento”, disse ao destacar que a ideia é que a ajuda seja ampliada em breve.

“Vai Catar Latinha” inicialmente era um projeto que duraria apenas um semestre, mas deve ser expandido para além da pandemia. Coordenador do projeto, o professor Frederico de Castro afirma que o trabalho é importante principalmente por ter muitas crianças que sofrem com a falta de alimentos.

“Ainda existem muitos bairros do município que precisam de uma atenção social maior. Além de ter adultos, também há muitas crianças carentes de alimentos. E quem tem fome, tem pressa, por isso, buscamos parcerias para ampliar o projeto”, disse o coordenador.

“Falar de Direitos Humanos na sala de aula e colocar a mão na massa são coisas que me fazem sentir muito realizado no projeto”, comentou Castro, coordenador do ‘Vai Catar Latinha’. O projeto aceita doação de latinhas de alumínio, alimentos não perecíveis e roupas. Os contatos para quem puder ajudar são o (62) 99428-6579 ou (62) 99449-4116.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Minha Casa Minha Vida beneficia cidades com até 50 mil pessoas

O governo divulgou hoje, 22, as propostas selecionadas para a construção de moradias em áreas urbanas pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV), em cidades de até 50 mil habitantes. A lista com as propostas selecionadas foi publicada pelo Ministério das Cidades, no Diário Oficial da União.

Trata-se da primeira seleção do MCMV com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social com este perfil (FNHIS sub-50). Serão 37.295 unidades habitacionais, em 1.164 cidades, de 26 estados.

A expectativa é que cerca de 150 mil pessoas sejam beneficiadas com “moradia digna para famílias de baixa renda, residentes nos pequenos municípios brasileiros”, informou o ministério. O investimento, segundo a pasta, será de R$ 4,85 bilhões.

“O foco são municípios com população inferior ou igual a 50 mil habitantes. As moradias atendem famílias com renda bruta mensal na Faixa Urbano 1 do MCMV, correspondente a até R$ 2.850, admitindo-se o atendimento de renda enquadrada na Faixa Urbano 2 (até R$ 4.700)”, detalhou o ministério.

Entre os critérios adotados para a seleção dos projetos está o de priorizar propostas que melhor atendam à demanda habitacional e observem “requisitos técnicos de desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural, sustentabilidade, redução de vulnerabilidades e prevenção de riscos de desastres e à elevação dos padrões de habitabilidade, de segurança socioambiental e de qualidade de vida da população que será beneficiada”.

Com a divulgação das propostas selecionadas, estados e municípios terão de incluir, até 10 de dezembro, a proposta selecionada na plataforma Transferegov, programa nº 5600020240048, de forma a viabilizar a contratação pela Caixa Econômica Federal até o final do ano.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp