Projetos arrecadam doações às famílias atingidas pelas chuvas no nordeste de Goiás

As chuvas intensas da última semana de dezembro, no norte e nordeste de Goiás, deixaram casas submersas, danificaram pontes e estradas, fazendo com que famílias ficassem isoladas. A Enel Goiás e o Mutirama arrecadam doações de mantimentos para enviar às pessoas atingidas. As primeiras doações já chegaram à região, mas ainda é possível contribuir.

Cerca de 20 toneladas, duas mil cestas, chegaram no norte e nordeste goiano nesta quarta-feira (5). Os donativos foram arrecadados pela Enel em parceria com a ONG Ação Cidadania e serão entregues aos municípios que decretaram estado de emergência e/ou de calamidade pública.

Além disso, nesta semana a Enel lançou campanha para arrecadação de alimentos não perecíveis, cestas básicas e cobertores. As caixas de coletas estão disponíveis nas 71 lojas de atendimento presencial e nas bases regionais da companhia.

Clique aqui para conferir a lista de endereços.

A empresa entregará os donativos arrecadados ao governo do estado, que fará a distribuição. É possível também fazer doação em dinheiro pelo site da campanha Natal Sem Fome, da ONG Ação da Cidadania. As doações feitas até 30 de janeiro serão destinadas para Goiás.

Doações no Mutirama

Na tarde desta quinta-feira (6), caminhões serão carregados com quatro toneladas de alimentos, arrecadados no projeto Bilheteria Solidária a Cavalcante, do Parque Mutirama.

A iniciativa continua arrecadando alimentos durante todo o mês de janeiro, na bilheteria do Mutirama. O parque funciona em horário especial, até 16 de janeiro, por conta das férias escolares: de 16h às 22h. O funcionamento especial, por conta das férias escolares

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos