Projetos do Maranhão em agricultura familiar ganham destaque na COP 30, mostrando como o estado vem impulsionando a sustentabilidade e a renda no campo. Iniciativas do Sebrae e de produtoras locais têm chamado a atenção para questões importantes ligadas ao empreendedorismo, como a agricultura familiar e os pequenos negócios. Esses temas têm sido discutidos em painéis da COP em Belém, ressaltando a importância da agricultura familiar na garantia de alimentação e renda para diversas famílias maranhenses e brasileiras.
O Sebrae Maranhão tem participado ativamente do evento, abordando pautas como inclusão produtiva, bioeconomia e o fortalecimento de comunidades tradicionais. Em um dos painéis sobre agricultura familiar, foi apresentado um projeto desenvolvido na região de Grajaú, que beneficia mais de 800 famílias indígenas com ações de capacitação e assistência técnica. A proposta é expandir essa iniciativa para outras cidades do Maranhão e de outros estados, visando impactar positivamente mais comunidades.
Além disso, os pequenos negócios também têm espaço na programação da COP, com uma loja reunindo produtos de mais de 18 empreendedores maranhenses. Com mais de 20 itens regionais, o objetivo é promover a visibilidade desses produtores e conectar suas produções a grandes empreendedores, ampliando as oportunidades de venda para outras regiões do país. Essa iniciativa colabora para o fortalecimento da economia local e para a valorização dos produtos regionais.
Dentre as histórias inspiradoras apresentadas no evento, destaca-se a da empresária Márcia, que inovou no aproveitamento do babaçu, criando uma máquina capaz de transformar esse recurso em diversos produtos. O processo de aproveitamento integral do coco babaçu contribui para gerar matéria-prima para cosméticos e alimentos, promovendo uma cadeia produtiva mais sustentável e inclusiva. A empresária ressalta a importância de valorizar o trabalho das comunidades locais e de utilizar os recursos naturais de forma consciente e responsável.
Os projetos de bioeconomia apresentados na COP 30 pelo Maranhão destacam o uso sustentável dos recursos naturais, evitando a exploração excessiva e buscando formas inovadoras de aproveitamento. Empreendedores como Márcia demonstram que é possível conciliar desenvolvimento econômico com preservação ambiental, adotando práticas que beneficiam tanto os trabalhadores locais quanto o meio ambiente. A busca por modelos de negócio mais sustentáveis e socialmente responsáveis tem pautado as discussões na COP, gerando reflexões sobre como é possível promover o desenvolvimento de forma equilibrada e consciente.
O espaço da COP 30 funciona como uma vitrine de modelos de bioeconomia que podem ser replicados em diversas regiões, estimulando o intercâmbio de experiências e o aprendizado mútuo. Visitantes como Francisco, de Grajaú, destacam a importância de discutir impactos ambientais, a crise climática e compartilhar práticas bem-sucedidas de outras localidades. Esse ambiente propício para o diálogo e a troca de conhecimento contribui para a construção de um futuro mais sustentável e inclusivo, onde a economia e o meio ambiente possam coexistir de forma harmoniosa.




