Promotor está apurando fechamento da maternidade em Senador Canedo

Promotor está apurando fechamento da maternidade em Senador Canedo

O fechamento da Maternidade Municipal Aristina Cândido, localizada no Jardim Todos os Santos, Região Central de Senador Canedo para uma reforma está causando grandes problemas para as gestantes da cidade. Desde o anúncio da Prefeitura de Senador Canedo as gestantes estão com medo e sem respostas. A única maternidade da cidade foi fechada pelo prefeito Fernando Pelozo (PSD) e as gestantes da cidade com mais de 130 mil habitantes terão que realizar seus partos em Goiânia. A unidade de saúde foi inaugurada na gestão do então prefeito Vanderlan Cardoso em 2010, era referência no atendimento as gestantes, no local milhares partos foram realizados.

O promotor Glauber Rocha, informou ao Diário do Estado que o Ministério Público de Goiás (MP-GO) está ciente do fechamento, e que o MP vem fiscalizando se os serviços que eram prestados na maternidade, estão sendo oferecidos para população em outras unidades de saúde. “Em visita foi questionada sobre as ambulâncias. E a promessa da prefeitura é que essa nova unidade vai ser um meio para que as grávidas de Senador Canedo não fiquem desatendidas”, revelou Glauber.  O promotor ainda ressalta que o Ministério Público não está omisso sobre o caso e que a preocupação dele nesse momento é o cuidado com as gestantes.

O DE flagrou servidores da prefeitura de Senador Canedo retirando a mobília da maternidade

Insegurança

Moradora do Residencial Marília, Gislaine de Souza, 24 anos, que está grávida de 5 meses relata que: “tinha planos de ganhar meu bebê na maternidade, mas com o fechamento do local, estou muito preocupada, porque eu não sei onde vai ser o meu parto. Estou com medo, porque quando estiver em trabalho de parto terei que ir para Goiânia e não sei como irá ser”.

Em nota a Prefeitura de Senador Canedo garante que durante a reforma da maternidade, o pré-natal seguirá normalmente nas unidades de saúde, que existe um acordo entre as secretárias de saúde do município e de Goiânia, e que na ocasião do parto, após a avaliação, as pacientes serão reguladas para prosseguir com o acompanhamento em maternidades e que segue dando todo o suporte logístico e toda a assistência necessária as gestantes.

* Bárbara Marina especial para Diário do Estado 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos