Última atualização 05/10/2018 | 15:01
Para evitar também o entulhamento de ações no Judiciário, foi pedido o habeas corpus coletivo
O promotor Marcelo Celestino solicitou nesta sexta-feira (5) a liberação coletiva de 1.513 presos provisoriamente, que estão recolhidos há mais de um ano na Casa de Prisão Provisória (CPP) do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Os mais de mil presos podem ser liberados
Segundo o Ministério Público de Goiás (MP-GO), em 2011 uma decisão judicial limitou a lotação daquela unidade para suportar 1.460 presos. No início deste mês, a CPP abrigava 2.947, sendo 105 presos que aguardavam audiência há três anos, 311 há dois anos e 1.097 há um ano e 1.646 aguardavam há mais de 6 meses.
Para o promotor, é inadmissível que uma pessoa fique mais de um ano, chegando até três anos, aguardando julgamento. Assim, para evitar também o entulhamento de ações no Judiciário, ele pediu o habeas corpus coletivo, mas os presos deverão ser monitorados por tornozeleira.
No documento, ele explica o pedido, destacando que o MP-GO não pretende anular as prisões, mas, sim as substituindo por uma medida alternativa, no caso o monitoramento eletrônico.