Promotora de Trindade verifica o cumprimento da carga horária dos servidores na Câmara Municipal

A promotora Patrícia Adriana Ribeiro Barbosa, titular da 5ª Promotoria de Justiça de Trindade, realizou no último mês inspeção na Câmara de Vereadores para verificar o cumprimento da carga horária por parte dos servidores efetivos ou comissionados da Casa Legislativa. Acompanhada da oficial de Promotoria Andreia Oliveira e da assessora Arianny Araújo Prado, a promotora colheu assinatura em listas de presença e informações dos servidores, além de realizar filmagens e fotografias.

Na visita, constatou-se que a maioria dos gabinetes estava fechada. Além disso, segundo a promotora, no início da inspeção, somente seis servidores estavam presentes, chegando outros durante a visita. Já no prédio do Controle Interno da instituição, Patrícia Adriana encontrou somente uma funcionária terceirizada. Também não foi possível localizar a folha de ponto dos servidores.

A inspeção é desdobramento da instauração de procedimento administrativo com o objetivo de apurar possível descumprimento da jornada de trabalho por parte dos servidores da Câmara. No procedimento, é requerido ao presidente do legislativo municipal o nome de todos os servidores, sejam efetivos ou comissionados, com a especificação de suas funções, lotação, carga horária, forma de ingresso, local de trabalho, além de detalhes sobre a forma de cumprimento da carga horária, seja ponto eletrônico, livro de ponto, entre outros. Deve ser encaminhado ainda, de forma digitalizada, um dossiê funcional de todos os servidores, além das leis que criaram os cargos.

(Texto: Bruno Corrêa – Estagiário da Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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