A 87ª Promotoria de Justiça de Goiânia propôs o arquivamento de duas denúncias de supostas simulações de imunização de pessoas contra a Covid-19, nos postos de vacinação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) na Área 1 da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Os dois casos aconteceram nos dias 10 e 18 de fevereiro deste ano.
Segundo a titular da promotoria, Marlene Nunes Freitas Bueno, não existem fundamentos para que haja uma investigação, por não ter sido detectados elementos que comprovem que atos ilícitos por desonestidade. Ela ainda afirmou que a documentação apresentada pela SMS referente às datas dos dois fatos apontou que não houve extravio de doses distribuídas ao posto de vacinação onde as duas investigadas estavam.
Além disso, foi reconhecida a possibilidade de falha técnica no momento em que elas deixaram de injetar a vacina, principalmente em razão das circunstâncias em que a operação acontece, tendo em vista que profissionais estavam atuando sob pressão exercida pela sociedade e pelo poder público, para que todas as doses fossem aplicadas em menor tempo possível.
Durante a investigação, verificou-se que as enfermeiras têm décadas de atuação profissional. Além disso, a análise das movimentações financeiras de ambas não apresentou anormalidades.
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