Promotoria Eleitoral de Quirinópolis requisita investigação de possíveis crimes praticados nas eleições

Promotoria Eleitoral de Quirinópolis requisita investigação de possíveis crimes praticados nas eleiçõesNo domingo das eleições, 15, a Promotoria Eleitoral de Quirinópolis recebeu diversas denúncias de propaganda irregular, divulgação de notícias falsas (fake news) e violação do sigilo do voto. Depois da apuração preliminar, os casos foram encaminhados à Delegacia de Polícia, para lavratura de termo circunstanciado de ocorrência (TCO)

O promotor eleitoral Augusto César Borges Souza informa que entre os casos, está a divulgação, no dia do pleito, de notícia inverídica informando a mudança do número de um dos candidatos a prefeito de Quirinópolis, tentando induzir erro nos eleitores. A notícia foi espalhada por diversas pessoas, inclusive um dos candidatos que, supostamente, teria  teria divulgado o conteúdo falso em grupo de WhatsApp da prefeitura. 

De acordo com a legislação eleitoral, é proibida a publicação e o impulsionamento de novos conteúdos pela internet que constituam propaganda, positiva ou negativa, de candidato que possam influenciar na votação.

Os infratores podem pegar de seis meses a um ano de detenção, além do pagamento de multa no valor de R$ 5 a 15 mil à Unidades Fiscais de Referência (Ufirs). No caso de propagação de notícia falsa, o candidato responsável ainda comete crime previsto no artigo 323 do Código Eleitoral, que estabelece pena de dois meses a um ano.

Sigilo do voto

Foram recebidas também, denúncias de violação do sigilo do voto, com a divulgação, por eleitores, de imagens da urna com a numeração de candidato registradas durante a votação. O promotor explica que essa conduta constitui crime, sujeitando o infrator à pena de detenção de dois anos. 

Foto: Reprodução

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Governador do Tocantins afirma que prefeita eleita “dá um caldo” 

Mauro Carlesse, governador do Tocantins é afastado do cargo por suspeita de corrupção.

Durante a cerimônia de posse da prefeita de Gurupi, no estado do Tocantins, na última sexta-feira, 1, o governador do estado, Mauro Carlesse (DEM), disse que ela “dá um caldo”. A frase foi dita em um palanque, em um evento com cerca de 800 pessoas, e diz respeito à aparência física da prefeita Josi Nunes (Pros). 

“A Josi dá um caldo, gente! Vocês não sabem”, disse Carlesse, ao microfone, enquanto olhava para a prefeita. A plateia e o governador riram. Jozi usava máscara, então não é possível dizer qual foi sua reação.  

Além dela, os 15 vereadores da cidade foram empossados. O evento foi realizado em uma casa de eventos da cidade e, segundo o governo do Tocantins, seguiu “todos os protocolos de segurança”.  

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp