Propagandas eleitorais no rádio e TV começam amanhã, 31

Começa nesta sexta-feira (31) o horário de propaganda gratuita no rádio e na televisão para as eleições de 2018. Serão 35 dias seguidos de propaganda política no rádio e na TV. O período vai até 4 de outubro, três dias antes da votação em primeiro turno.

A propaganda voltará durantes as três semanas anteriores ao segundo turno, marcado para 28 de outubro. A propaganda dos candidatos à Presidência da República terá 25 minutos, divididos em dois espaços de 12,5 minutos cada um. Os programas serão apresentados às terças, quintas e sábados.

Nas segundas, quartas e sextas-feiras serão veiculadas as propagandas dos candidatos a senador (7 minutos diários) deputado estadual (9 minutos diários) e governador (9 minutos diários).

As emissoras reservarão, ainda, de segunda-feira a domingo, 70 (setenta) minutos diários para a propaganda eleitoral gratuita, em inserções de 30 (trinta) e 60 (sessenta) segundos, distribuídas ao longo da programação, veiculadas entre às 4h (quatro) e às 23h (vinte e três), observados os critérios de proporcionalidade.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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