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Propina: Servidores do Mapa são alvos de operação da PF em Goiás

Última atualização 19/08/2021 | 09:35

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (19), a Operação ”A Posteriori” que investiga a falta de fiscalização presencial em produtos de origem animal comercializado, como carne e frango. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão contra dois servidores do Ministério da Agricultura (Mapa) suspeitos de receber R$ 10 mil por mês para não fiscalizar os produtos em um frigorífico de Palmeiras de Goiás.

A investigação começou em julho de 2018, através de denúncias encaminhadas ao Mapa que noticiavam uma suposta prática criminosa envolvendo servidores agropecuários. Foi apurado que os auditores fiscais emitiam certificados sanitários ”a posteriori”, com data retroativa sugerindo a falta de fiscalização ”in loco” dos produtos comercializados.

Durante as investigações, a Polícia Federal encontrou depósitos mensais suspeitos, que variam de R$ 5 mil a R$ 10 mil, entre os anos de 2018 a 2019. Tais valores era quase 50% do salário de Auditor Agropecuário do MAPA durante este período.

Os investigados poderão responder por associação criminosa, corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro, podendo pegar 10 anos de prisão.