Proposta de LDO 2025 da Prefeitura de Goiânia deve ser enviada à Câmara até 15 de abril

Proposta de LDO 2025 da Prefeitura de Goiânia deve ser enviada à Câmara até 15 de abril: documento a ser encaminhado ao legislativo goianiense foi apresentado pela Secretaria Municipal de Finanças

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), apresentou na última quinta-feira, 11/4, em audiência pública, a proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025 contendo o demonstrativo de riscos fiscais e providências, bem como as metas traçadas com foco em programas e ações prioritárias na elaboração e execução do orçamento. O documento deve ser encaminhado à Câmara Municipal até a próxima segunda-feira, 15/4.

O projeto prevê investimentos de R$ 4,7 bilhões, sendo R$ 1,7 bilhão em Saúde, R$ 1,4 bilhão em Educação, R$ 1,2 bilhão em Infraestrutura, além de R$ 400 milhões divididos em investimentos nas áreas de Segurança, Esporte, Meio Ambiente, Assistência Social, Políticas para as Mulheres, Habitação, Desenvolvimento, Cultura, Turismo e Lazer, dentre outras.

“Não são apenas números e valores. Essa peça orçamentária é o espelho do que vai ser entregue à população em termos de atendimento e serviço público. Tudo gira em torno da nossa sociedade, e é a partir da LDO que, futuramente, partimos para a Lei Orçamentária Anual (LOA), na fase de execução, onde são estimadas as receitas e fixadas as despesas de cada ano”, explica o secretário-executivo de Finanças, Lucas Morais.

Vale lembrar que a LDO faz parte de uma etapa intermediária do planejamento governamental, que parte do Plano Plurianual (PPA) e antecede à LOA. É nesta etapa em que as metas e prioridades da administração pública para o ano seguinte são definidas, e este é um ponto para o qual o superintendente de Planejamento, Orçamento e Tesouro da Sefin, Gilvan Garcez Ribeiro, chama a atenção. “Não importa quem esteja à frente da Prefeitura, o planejamento e a transparência devem guiar as finanças do município. A administração pública não pode parar aguardando novos mandatos e gestões”, complementa, explicando que a LDO segue o que o PPA já traçou e traça a cada quatro anos.

Desafio
A previsão da receita primária do município é de R$ 8,086 bilhões contra R$ 8,098 bilhões de despesas primárias, sem incluir dados da previdência, o que acarreta em um resultado primário de R$ 11 milhões negativos. No entanto, apesar de desafiador, o cenário é visto sob uma perspectiva otimista pelo diretor de Planejamento e Orçamento da Sefin, Hermes Oliveira da Silva. “O cenário requer maior esforço para suprir esse déficit, mas ele é totalmente possível, e a forma de fazermos isso é intensificar a fiscalização e estar de olho na malha fiscal”, reitera.

“A Prefeitura de Goiânia tem trabalhado e investido em novos sistemas tributários para que a arrecadação ocorra de maneira mais dinâmica, efetiva, eficiente e mais rápida. Com a intensificação do programa de fiscalização voltado para autorregularização, que já começou a surtir efeitos nos resultados, com os tributos do município cobrados de forma mais transparente e com mais facilidade ao contribuinte, é possível recuperar esse resultado”, explica o secretário de Finanças de Goiânia, Vinicius Henrique Alves.

Prazos

Com a matéria em mãos, a Câmara de Vereadores tem até o final de junho de 2024, quando se encerra o 1º período da sessão legislativa para ouvir a sociedade e deliberar sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Após este prazo, a proposta é devolvida para sanção do prefeito Rogério.

 

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Lula promete zerar fome no país até fim do mandato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu no sábado, 16, que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no país. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.

“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, disse o presidente. “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.

O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda, 18, e terça-feira, 19, acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.

“Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão politica. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país”, disse o presidente. “Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós governantes do planeta”.

O encerramento do festival teve a participação dos artistas Ney Matogrosso, Maria Gadú, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo Kleber Lucas, Jovem Dionísio, Tássia Reis, Jota.Pê e Lukinhas.

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