Centrão não quer saber de proposta que retoma imposto sindical
Apesar da vontade do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, de aprovar um novo imposto sindical, parlamentares do DE não gostam da ideia. Em 2025, o ministro deseja que o Congresso vote uma proposta para retomar uma contribuição que financie sindicatos, no entanto, os parlamentares do DE torcem o nariz para a ideia.
Nos bastidores, deputados de partidos com ministérios e que fazem parte da base do governo Lula dizem que não há chance de votar a favor da impopular proposta que retoma o imposto sindical. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, posicionou-se sobre a PEC, deixando claro o seu interesse em votar uma nova contribuição sindical em 2025 e fazendo parte do 1º escalão do presidente Lula (PT).
A proposta do Ministério do Trabalho é que um parlamentar do próprio DE apresente a proposta em acordo com o governo. O projeto com a volta da contribuição deve ser protocolado pelo deputado Luiz Gastão (PSD-CE). O ministro defende que todos os trabalhadores que se beneficiarem de um acordo coletivo tenham que pagar contribuições para sustentar os sindicatos.
O imposto sindical obrigatório foi derrubado em 2017 pelo Congresso Nacional, junto com a aprovação da reforma trabalhista defendida pelo governo de Michel Temer. Hoje, o trabalhador tem a opção de rejeitar seu pagamento. A resistência do DE à proposta do imposto sindical revela as divisões políticas e ideológicas existentes no cenário atual.
Apesar dos esforços do ministro e do apoio do presidente Lula, a aprovação de uma nova contribuição sindical enfrenta obstáculos no Congresso, especialmente entre os parlamentares do DE. A polêmica em torno do tema promete continuar sendo debatida e pode gerar divisões ainda mais profundas no ambiente político nacional.
Portanto, a discussão sobre a retomada do imposto sindical permanece em aberto, com diferentes posicionamentos e interesses em jogo. O futuro da proposta ainda é incerto, mas a resistência do DE serve como um reflexo das tensões presentes na cena política brasileira. Acompanhar os desdobramentos desse debate é fundamental para compreender as dinâmicas do poder no país.