Diante do aumento dos casos de covid-19 e, consequentemente, da volta do crescimento da taxa de ocupação dos leitos de UTI para casos da doença, a Prefeitura de Goiânia apresentou proposta com restrições mais rígidas para o funcionamento das atividades comerciais na capital. As mudanças foram apresentadas pelo secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, a representantes do setor produtivo na tarde desta quinta-feira (27/5). O encontro foi realizado no Paço Municipal.
De acordo com a proposta da prefeitura, o comércio poderia funcionar com atendimento ao público das 9h às 17h, enquanto as atividades envolvendo serviços estariam permitidas das 12h às 20h. Bares e restaurantes só poderiam funcionar das 11h às 23h, sem sonorização e com 4 pessoas por mesa. Brinquedotecas não seriam autorizadas.
A proposta prevê o funcionamento de shoppings, galerias e centros comerciais das 10h às 22h; salões de beleza e barbearias, das 12h às 21h, sendo que a capacidade de lotação não deve ultrapassar 30%; a capacidade de 30% também vale para academias, segundo a proposta da gestão municipal. Distribuidoras de bebidas teriam autorização para funcionar das 6h às 23h.
Ainda de acordo com o que foi apresentado, eventos poderiam ter, no máximo, 75 pessoas. Igrejas e templos religiosos não teriam autorização para receber mais de 30% da capacidade de lotação.
Feiras livres e especiais devem continuar liberadas, mas sem consumo de alimentos no local. Aos domingos, conforme consta na proposta da prefeitura, somente atividades consideradas essenciais seriam permitidas.
As mudanças serão discutidas pelo setor produtivo, que deve apresentar uma contraproposta até esta sexta-feira (28/5).
