Proprietário de imobiliária é detido sob a suspeita de desvio milionário de condomínios em Porto Alegre
Segundo a investigação conduzida pelas autoridades competentes, estima-se que o prejuízo financeiro causado por esse esquema possa atingir o montante de até R$ 5 milhões. Relatos indicam que mais de 10 condomínios nas localidades de Petrópolis, Higienópolis, Jardim do Salso e Santana tenham sido afetados por esse esquema fraudulento.
Um homem de 42 anos, que é o proprietário de uma imobiliária estabelecida em Porto Alegre, foi preso na manhã desta sexta-feira (24) sob a alegação de participação em um esquema de desvio de recursos provenientes de condomínios. Tanto a identidade do indivíduo quanto o nome da empresa em questão não foram divulgados pelas autoridades até o momento.
A constatação realizada durante a investigação apontou que a imobiliária em questão teria recebido pagamentos dos condôminos ao longo de um período de 18 meses, sem efetuar o repasse correspondente para despesas básicas como água, luz e serviços prestados. Uma das edificações afetadas acumula uma dívida superior a R$ 50 mil apenas referente aos serviços de abastecimento de água.
Em declaração à imprensa, o delegado Juliano Ferreira explicou que o esquema consistia no não repasse dos recursos destinados às obrigações do condomínio, resultando na apropriação indevida do dinheiro por parte do suspeito detido. As acusações enfrentadas pelo proprietário da imobiliária incluem apropriação indébita, estelionato e lavagem de dinheiro.
A prisão do indivíduo ocorreu em um hospital da capital gaúcha, onde ele acompanhava sua mãe durante um procedimento médico. As autoridades prosseguem com as investigações a fim de esclarecer por completo o alcance e os impactos causados por esse esquema fraudulento, visando garantir a responsabilidade e a punição dos envolvidos.
Diante desse cenário, é essencial que os condôminos estejam atentos às atividades financeiras realizadas pelas administradoras de seus condomínios, a fim de assegurar a transparência e a lisura na gestão dos recursos destinados às despesas condominiais. A cooperação entre os moradores e as autoridades é fundamental para evitar situações como essa, que prejudicam a coletividade e a convivência harmônica entre os vizinhos.




