A redução na frota de ônibus causou protesto e filas no Terminal Gentileza, localizado na Região Central do Rio de Janeiro. Na manhã desta segunda-feira (27), os passageiros enfrentaram longas esperas e demoras para embarcar devido à paralisação de advertência dos mecânicos da empresa Real, que reduziram o número de veículos em circulação.
De acordo com a direção do Sindicato dos Rodoviários, a paralisação dos mecânicos foi motivada pelo atraso no pagamento de salários. Após algumas horas de interrupção das atividades, o grupo retornou ao trabalho após negociação com a empresa Real.
Durante o período de paralisação, a quantidade de ônibus nas ruas foi reduzida para garantir a segurança dos passageiros, que precisam passar por inspeção mecânica antes de sair das garagens. Com a frota limitada, a situação afetou outras regiões da cidade, como São Cristóvão, onde os pontos de ônibus estavam lotados.
Muitos passageiros que não conseguiram embarcar no Terminal Gentileza optaram por ir a pé até as ruas para tentar pegar o ônibus. As filas chegaram a durar quase duas horas e houve reclamações pela falta de informações sobre a situação e pela escassez de coletivos disponíveis.
A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) afirmou que notificará o consórcio responsável pela operação para que preste esclarecimentos sobre o serviço oferecido. Os consórcios são obrigados a manter a continuidade da frota, independentemente de problemas internos das empresas, e são monitorados por GPS, com corte de subsídio diário para linhas que não cumprem a quilometragem prevista.
A situação no Terminal Gentileza gerou transtornos para os passageiros e reforça a importância da garantia de um transporte público eficiente e adequado. A redução na frota de ônibus evidenciou os desafios enfrentados no sistema de transporte coletivo da cidade e a necessidade de investimentos e medidas para melhorar a qualidade do serviço oferecido à população.




