Protesto em frente ao Governo do Pará contra substituição de professores por TVs

Protesto em frente à sede do Governo do Pará é contra medida que substitui
professores por TVs

Pais, estudantes e professores fecharam a av. Almirante Barroso em manifestação
nesta terça-feira, 3.

1 de 1 Protesto de professores, pais e estudantes contra o sistema modular no
DE. — Foto: Reprodução

Protesto de professores, pais e estudantes contra o sistema modular no
DE. — Foto: Reprodução

Um grupo de professores, pais e estudantes iniciaram um protesto nesta
terça-feira (3) em frente à sede do Governo do Estado, no Marco, em Belém,
contra medida do governo que substitui professores por televisões no Sistema de Organização Modular de Ensino
(SOME).

Os manifestantes fe fecharam totalmente a pista da av. Almirante Barroso, próximo à
avenida Doutor Freitas, no sentido centro da cidade.

O sistema modular de ensino é oferecido para cerca de 30 mil alunos, em 500
turmas no DE, para educação no campo.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintepp) afirma que a mudança no
sistema causaria prejuízos ao processo de ensino e aprendizagem.

“De maneira unilateral e autoritária, sem ouvir as comunidades atendidas pelo
SOME, o governo determinou às DRE’s, (…), a não oferta de matrícula no 1º ano,
porta de entrada do ensino médio, no DE, o que na prática significará a
substituição dos professores por TV’s no ensino médio como um todo em três
anos”, afirma o sindicato.

O QUE DIZ A SEDUC

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) disse, em nota, que “o sistema de
organização modular de ensino não será finalizado e que as áreas vão continuar
sendo atendidas pelo programa” e que “o centro de mídias da educação paraense
mantém professor presencial em cada sala de aula, em uma iniciativa que utiliza
a tecnologia para democratizar o acesso à educação”.

A secretaria informou ainda que está aberta ao diálogo.

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Policiais Militares em treinamento para fiscalização do trânsito em Belém: parceria com prefeitura

Policiais militares iniciam treinamento para fiscalização do trânsito em Belém

Convênio entre a prefeitura e a Polícia Militar terá o prazo de 48 meses,
podendo ser prorrogado.

1 de 1 Imagem ilustrativa de viaturas da Polícia Militar do Pará — Foto: Marco
Santos/Agência Pará

Imagem ilustrativa de viaturas da Polícia Militar do Pará — Foto: Marco
Santos/Agência Pará

Policiais Militares que devem atuar no trânsito de Belém
[https://de.globo.com/pa/para/cidade/belem/] começaram o treinamento. A parceria
entre governo do Estado e a administração municipal foi anunciada pelo prefeito
Igor Normando no dia da posse.

Segundo o Governo do Pará, 176 policiais vão fiscalizar o trânsito e a
capacitação busca promover a adaptação às novas normas, técnicas e legislações
relacionadas ao trânsito e à segurança pública.

Em 2022, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob)
tinha no efetivo 149 agentes de trânsito para atender a demanda de veículos na
capital. Em 2024, esse número caiu para 136 agentes.

Com uma frota estimada em 533.014 veículos, é como se um agente de trânsito
fosse responsável por fiscalizar quase 4 mil automóveis.

> “Belém deveria ter no mínimo 400 agentes de trânsito, do município. Uma
> quantidade para você realmente fiscalizar e operar o trânsito, até porque você
> tem Belém, a ilha de Outeiro, o distrito de Icoaraci e Mosqueiro”, diz o
> especialista em trânsito Benedito França.

PM recebe treinamento para atuar no trânsito de Belém
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PM recebe treinamento para atuar no trânsito de Belém

Ainda segundo o governo do Pará, o convênio entre a prefeitura e a Polícia
Militar terá o prazo de 48 meses, podendo ser prorrogado. O trabalho dos
militares será de “caráter mais educativo”.

Segundo o especialista de trânsito, o convênio é previsto pelo Código Brasileiro
de Trânsito e deve ser usado em caráter emergencial.

“Como o poder público municipal não tem o quantitativo mínimo necessário. A
forma mais rápida de você dar uma resposta ao cidadão, à sociedade, é a
realização desse convênio, para que você tenha a efetivação da fiscalização no
trânsito de Belém”, afirma Benedito França.

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