Protesto em Ilhéus pede justiça para caso de mulheres mortas: comoção e clamor por respostas definitivas em investigação ativa.

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Um grupo de pessoas protestou contra as mortes de três mulheres na Bahia, exigindo justiça e celeridade nas investigações. As professoras Alexsandra Oliveira Suzart e Maria Helena do Nascimento Bastos, juntamente com a filha de Maria Helena, a estudante Mariana Bastos, foram encontradas sem vida em uma área de mata em Ilhéus. A comunidade se mobilizou e foi às ruas pedir por justiça diante desse trágico acontecimento.

O protesto contou com manifestantes entoando louvores evangélicos e carregando cartazes com mensagens fortes, como “Mulher não é propriedade”, “Parem de nos matar” e “Justiça”. A presença da polícia militar garantiu a segurança e a ordem durante o ato. Os participantes clamaram por uma atuação mais efetiva por parte da Secretaria de Segurança Pública, destacando a importância de impedir a continuidade da violência contra as mulheres.

Após o desaparecimento das vítimas na Praia dos Milionários, os corpos foram encontrados em uma região próxima, apresentando marcas de facadas. A polícia civil está conduzindo as investigações, analisando imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos próximos ao local do crime. O delegado Helder Carvalhal afirmou que todas as linhas de investigação estão sendo consideradas para esclarecer o ocorrido.

Alexsandra, Maria Helena e Mariana eram vizinhas e colegas de trabalho, atuando no Centro de Referência à Inclusão. As amigas compartilhavam momentos de alegria em redes sociais, mostrando uma relação próxima e afetuosa. Mariana, de apenas 20 anos, era universitária e proprietária do cachorro encontrado junto aos corpos, o qual foi acolhido por familiares das vítimas. A comoção pela perda das mulheres e a exigência de justiça mobilizaram a comunidade de Ilhéus.

Os manifestantes e familiares das vítimas clamam por uma resposta rápida e eficiente das autoridades, buscando entender a motivação por trás desse crime brutal. O apoio da sociedade civil e a pressão por respostas concretas são fundamentais para garantir que casos como esse não fiquem impunes. A união em torno da busca por justiça e da conscientização sobre a violência contra a mulher são passos essenciais para a construção de uma sociedade mais igualitária e segura.

Investigações estão em andamento para elucidar as circunstâncias dessas mortes e identificar os responsáveis. A comoção e revolta provocadas por esse triste episódio destacam a urgência de políticas eficazes de proteção às mulheres e de enfrentamento à violência de gênero. A mobilização da sociedade civil e a cobrança por medidas concretas são fundamentais para evitar novas tragédias e garantir um ambiente seguro para todas as mulheres. Juntas, podemos lutar contra a violência e em favor da justiça.

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