Protesto pede transferência do urso Robinho, do Zoológico de Goiânia, para São Paulo

Um protesto em frente ao Zoológico de Goiânia, ocorrido neste domingo, 30, pediu a transferência do urso Robinho para um santuário no interior de São Paulo. O ato reuniu ativistas, membros de entidades protetoras dos animais e outros moradores da capital que não concordam em manter o animal em Goiânia.

No protesto, uma manifestante se vestiu de urso, para representar Robinho, e, junto com os demais, carregou faixas que pediam “compaixão”. Os participantes do ato deram um abraço simbólico no Zoológico e, em seguida, fizeram uma carreata passando pelo Setor Oeste, pela Praça Tamandaré, Bosque dos Buritis e, ao final, deram uma volta na Praça Cívica.

Uma ação corre na Justiça para definir o destino do urso com decisões favoráveis tanto para a permanência quanto para a mudança de Robinho. A medida mais recente determina que o animal fique no Zoológico de Goiânia, onde vive desde que nasceu.

Na ação, a administração de Goiânia foi acusada de maus tratos ao animal, mas negou as denúncias. Recentemente, Robinho ganhou um novo espaço no Zoológico, maior do que onde costumava ficar.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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