Protesto por segurança: trabalhadores da Novelis em Pinda pedem medidas após acidente fatal

Trabalhadores da Novelis, em Pindamonhangaba, protestam por segurança após morte na fábrica. Os funcionários da DE, em Pindamonhangaba, se manifestaram na manhã desta segunda-feira (6), exigindo mais medidas de segurança após o trágico falecimento de uma funcionária terceirizada nas instalações da empresa. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, nos últimos seis meses, dois acidentes fatais foram registrados na fábrica.

Na última sexta-feira (3), Vera Lúcia Dias, de 47 anos, uma motorista de caminhão terceirizada, veio a óbito após ser atingida por um fardo de alumínio no pátio da DE. O peso do material era de aproximadamente 600 kg, conforme relato do sindicato. Apesar de ter sido socorrida, Vera não resistiu aos ferimentos. Esse foi o segundo acidente fatal em um curto período de tempo nas instalações da Novelis em Pindamonhangaba.

Em julho, outro trabalhador perdeu a vida após ser prensado por um veículo de transporte de bobinas. A Novelis, empresa do ramo de alumínio, emprega cerca de 1.500 colaboradores em suas operações. O DE buscou contato com a empresa na manhã desta segunda-feira e aguarda retorno. Durante o final de semana, a companhia lamentou o ocorrido e reafirmou seu compromisso com a segurança de seus funcionários, destacando que reforçará os protocolos de segurança para evitar futuros acidentes.

A morte da motorista na fábrica da DE em Pindamonhangaba gerou uma onda de preocupação entre os trabalhadores e a comunidade local. Os protestos realizados durante a manifestação desta segunda-feira refletem a urgência de medidas mais eficazes para garantir a integridade e o bem-estar de todos os funcionários que atuam nas instalações da Novelis. A segurança no ambiente de trabalho é um direito fundamental de todos os trabalhadores e precisa ser prioridade em todas as empresas.

A repercussão do acidente na DE em Pindamonhangaba levantou questionamentos sobre as práticas de segurança adotadas pela empresa e a necessidade de uma revisão dos procedimentos existentes para prevenir futuras tragédias. É fundamental que a Novelis reforce seus esforços e invista em treinamentos e medidas preventivas para evitar novos acidentes em suas instalações. A segurança dos trabalhadores deve ser uma prioridade constante e não apenas uma reação a incidentes graves como esses ocorridos recentemente.

Neste contexto, as autoridades competentes devem fiscalizar de perto as atividades da DE em Pindamonhangaba e garantir que todas as normas de segurança e saúde no trabalho estejam sendo rigorosamente aplicadas. A prevenção de acidentes e a promoção de um ambiente de trabalho seguro são essenciais para a proteção da vida e da integridade física dos colaboradores. Espera-se que medidas efetivas sejam adotadas pela Novelis para evitar novas tragédias e garantir a segurança e o bem-estar de todos os seus funcionários.

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Casal preso por matar filho com overdose de cocaína no litoral de SP: Justiça investiga caso chocante.

Casal acusado de matar filho de três meses com overdose de cocaína é preso no litoral de SP

Priscila Vancini Lopes, de 35 anos, foi detida após dar à luz outra criança, no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande (SP). Wanderley de Araújo, de 48, foi preso após ser abordado pela PM na cidade.

O casal acusado de matar o próprio filho com overdose de cocaína foi preso em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Conforme apurado pelo DE neste domingo (12), a mulher foi detida após dar à luz outra criança em um hospital, enquanto o homem foi encontrado pela PM em “atitude suspeita” na cidade.

A morte do bebê de três meses ocorreu em maio de 2024, em Campinas. A Justiça decretou a prisão preventiva de Priscila Vancini Lopes, de 35 anos, e Wanderley de Araújo, de 48, em dezembro daquele ano. O casal deve responder, mediante tribunal do júri, pelo crime de homicídio triplamente qualificado.

Priscila foi detida após dar à luz no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, na tarde de quinta-feira (9). Conforme registrado em Boletim de Ocorrência (BO), obtido pelo DE, PMs da Força Tática haviam sido informados sobre a paciente alvo de um mandado de prisão.

Wanderley foi detido no bairro Mirim aproximadamente duas horas depois. De acordo com o BO, uma equipe da PM patrulhava o local quando viu dois homens em atitude suspeita na Rua 26 de Janeiro. Um deles chegou a esconder o rosto com um capuz.

Em 10 de maio de 2024, Priscila e Wanderley levaram a criança de três meses para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Padre Anchieta, em Campinas, já morta e com coágulos de sangue saindo pelas narinas. O laudo necroscópico apontou que a causa da morte foi overdose de cocaína e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) entendeu que os pais mataram o bebê com a droga por razões, até agora, desconhecidas.

DE é uma tragédia que choca a todos e que levanta questionamentos sobre a segurança e o bem-estar das crianças. É importante que casos como esse sejam investigados e que a justiça seja feita, para que se possa evitar que situações similares ocorram no futuro. A proteção das crianças deve ser uma prioridade em nossa sociedade e atos como esse não podem ser tolerados. Espera-se que o casal responda por seus atos perante a lei e que medidas sejam tomadas para garantir a segurança e o cuidado com os menores. É fundamental que a sociedade como um todo reflita sobre a importância da proteção das crianças e que sejam tomadas ações para evitar que tragédias como essa se repitam.

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