“Protestos e desafios marcam o futebol feminino em 2025: arbitragem, assédio e machismo em evidência”

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Em 2025, o futebol feminino tem sido palco de constantes protestos e reclamações contra a arbitragem, evidenciando a insatisfação geral das jogadoras. Erros recorrentes, ausência do VAR, assédio e machismo são apenas alguns dos casos recentes relatados. Em meio a esse cenário, o clássico entre Fluminense e Flamengo pela 11ª rodada do Brasileiro Feminino ganhou destaque pelos protestos das jogadoras do Tricolor contra a arbitragem de Rejane Caetano, da Federação de Futebol do Rio de Janeiro.

No jogo em questão, as Guerreiras do Fluzão mostraram sua insatisfação desde o hino nacional, levando as mãos ao rosto em forma de protesto. O descontentamento se estende até depois do apito final, como evidenciado pelo desabafo de Cristiane, do Flamengo, que apontou a desorganização e a necessidade de melhorias em todos os âmbitos do futebol feminino. A falta de profissionalização é uma questão recorrente que continua a impactar a modalidade.

Em meio a essas discussões, a temporada de 2025 trouxe novas complicações. Na disputa da semifinal da Supercopa Feminina, o Cruzeiro formalizou reclamações contra a arbitragem de Charly Wendy Straub Deretti, apontando erros decisivos que prejudicaram o time mineiro. Além disso, o Brasileirão Feminino tem sido marcado por polêmicas, como no caso do jogo entre Juventude e América-MG, que envolveu denúncias de assédio direcionadas aos assistentes de arbitragem.

A Ferroviária, líder da tabela do Brasileirão Feminino, também enfrentou problemas com a arbitragem em partidas contra o Grêmio e Corinthians. Lances polêmicos como um gol anulado e um pênalti contestado geraram revolta por parte do time de Araraquara. Além disso, casos de machismo têm sido relatados no futebol feminino, como no Campeonato Paulista Feminino, onde jogadoras do Bragantino e São Paulo denunciaram falas machistas do árbitro Juliano José Alves Rodrigues.

Diante desse cenário de descontentamento e desafios enfrentados pelas jogadoras de futebol feminino, a necessidade de melhorias na profissionalização, no combate ao assédio e no combate ao machismo se tornam ainda mais evidentes. A transparência e a imparcialidade na arbitragem são fundamentais para garantir a integridade e o crescimento da modalidade, possibilitando um ambiente mais justo e igualitário para todas as atletas.

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