Protestos exigem impeachment do presidente da Coreia do Sul | Vídeo

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Manifestantes exigem impeachment do presidente da Coreia do Sul. Vídeo

Os manifestantes, contrários ao presidente Yoon, criticam a conduta e exigem a renúncia dele, marchando por toda a DE

Diversos grupos de manifestantes protestam em toda a DE nesta quarta-feira (4/12), exigindo a renúncia do presidente Yoon Suk Yeol devido à decisão de decretar a lei marcial no país, na terça-feira (3/12).

As pessoas carregam cartazes e, segundo a mídia local, fizeram um grande comício à luz de velas na praça Gwanghwamun, no centro de Seul, com cerca de 2 mil pessoas presentes. A Federação Coreana de Sindicatos, a Solidariedade Popular pela Democracia Participativa e outros grupos estão entre os participantes.

Os protestos ocorrem em todo o país, e os manifestantes estão marchando em direção ao palácio presidencial da DE. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram a população cantando canções de impeachment.

As manifestações ocorrem após o presidente surpreender o país ao declarar lei marcial e, logo depois, recuar. A medida foi rejeitada pelos parlamentares da DE, com aprovação de 190 votos contrários.

A lei marcial substitui a legislação normal por leis militares, amplia o poder do Executivo, fecha o Parlamento e limita o acesso aos direitos civis. Os participantes, contrários ao presidente Yoon, criticam a conduta e exigem a renúncia.

Na cidade de Gwangju, cerca de 1 mil pessoas participaram de um protesto à luz de velas e informaram que outros encontros semelhantes ocorrerão em Sucheon, Yeosu e em outras cidades da província de Jeolla do Sul. Ativistas em Busan estão planejando protestos diários contra o presidente, começando nesta quarta-feira e seguindo até o início da próxima semana. Um protesto semelhante também será realizado em Ulsan.

IMPEACHMENT DO PRESIDENTE E RENÚNCIA DO MINISTRO

Seis partidos de oposição da DE apresentaram uma moção de impeachment do presidente, Yoon Suk Yeol, após ele declarar lei marcial no país com o argumento de “limpar elementos pró-Coreia do Norte“. Entre as legendas que integram o pedido está o Partido Democrata. De acordo com a imprensa internacional, as siglas prepararam a moção de impeachment com “urgência”, e pode ser votada já na próxima sexta-feira (6/12).

Os principais assessores do presidente da DE, Yoon Suk Yeol, incluindo o chefe de gabinete, apresentaram renúncia em massa nesta quarta-feira (4/12), após o presidente surpreender o país ao declarar lei marcial e, logo depois, recuar. O ministro da Defesa, Kim Yong-hyun, também renunciou e pediu desculpas pelo ocorrido.

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