Prova de vida do INSS volta a ser obrigatória

A prova de vida para aposentados e pensionista do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que moram no Brasil volta a ser obrigatória a partir desta terça-feira (1º). A exigência estava suspensa desde maio de 2020 por causa da pandemia da Covid-19 e não causava a suspensão do benefício. Com a volta da obrigatoriedade, os aposentados e pensionista que não realizarem a confirmação do cadastro terão o benefício suspenso.

De acordo com o INSS, cerca de 36 milhões de beneficiários devem realizar a prova de vida anualmente para que possam continuar a receber o benefício. O procedimento é obrigatório para todos que recebem benefícios por meio de conta-corrente, poupança ou cartão magnético além de servir parar evitar e garantir a manutenção do pagamento.

O processo começara com os benefícios em que não houve a realização por nenhum canal disponibilizado para esse procedimento. Eles integram o primeiro lote do processo de comprovação de vida por biometria facial. Os beneficiários solicitados para fazer está etapa, devem fazê-lo através do aplicativo Meu Gov.br ou Meu INSS, disponível nas lojas de aplicativo. Após a realização das provas, o segurado poderá consultar o resultado pelo Meu INSS. Os segurados aptos a realizar o procedimento online, serão informados através de SMS no celular, ou por e-mail, ou aplicativo Meu INSS. O instituo informa que o SMS somente será enviado pelo número 280-41, qualquer outra mensagem referente à prova de vida de outro número deve ser desconsiderada.

Além dos aplicativo Meu Gov.br e Meu INSS, alguns bancos permitem que a prova de vida seja feita por meio de biometria, em caixas eletrônicos e ou nos próprios aplicativos. Também é possível realizar a prova de vida na agência do banco onde o beneficiário recebe. Neste caso, deve ser apresentado documentos de identidade com foto como RG, carteira de motorista ou a Carteira de Trabalho.

Os beneficiários que tiverem dúvidas sobre a realização da prova de vida ou dificuldade para locomoção para realizarem o atendimento poderão informar a central de atendimento 135 e agendar a visita de um servidor do INSS. A central funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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