Prova do Enade acontece, neste domingo, para 490 mil estudantes

Prova do Enade acontece, neste domingo, para 490 mil estudantes

A partir de 13h30 deste domingo (14), estudantes do ensino superior fazem o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2021. Os portões dos locais de prova abrem às 12h e fecham às 13h30, no horário de Brasília. O exame tem quatro horas de duração. 

 

Esta edição do Enade é referente a 2020, ano em que o exame não aconteceu por causa da pandemia. A edição de 2021 foi adiada para 2022, ainda sem data confirmada. 

Realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Enade 2021 terá  uma prova com 40 perguntas. O conteúdo é dividido entre dez questões de formação geral, com temas comuns a todos os cursos, e 30 questões de componente específico, com questões próprias de cada área. São cinco questões discursivas e 35 de múltipla escolha.

 

Objetivos 

 

A prova avalia o rendimento dos estudantes e é base para dar nota aos cursos de graduação. Os resultados das provas, que são feitas por alunos do primeiro e do último ano dos cursos de graduação, são combinados  aos dados do questionário do estudante e informações de estrutura das graduações, como a quantidade de professores mestres e doutores. Tudo isso é avaliado pelo Ministério da Educação (MEC), que define uma nota aos cursos: de 1 a 5. 

 

O questionário do estudante tem 68 questões sobre o perfil dos alunos e, especificamente nesta edição, outras 11 perguntas sobre possíveis impactos da pandemia na formação dosuniversitários. 

 

Cursos avaliados neste ano

 

O Enade separa os cursos em três grupos, chamados ciclo avaliativo. A cada edição, um destes grupos é analisado. Neste ano, a prova será  aplicada aos cursos do Ano 2:  

 

Licenciatura

  1. Artes Visuais;
  2. Ciência da Computação;
  3. Ciências Biológicas;
  4. Ciências Sociais;
  5. Educação Física;
  6. Filosofia;
  7. Física;
  8. Geografia;
  9. História;
  10. Letras – Inglês;
  11. Letras – Português;
  12. Letras – Português e Espanhol;
  13. Letras – Português e Inglês;
  14. Matemática;
  15. Música;
  16. Pedagogia;
  17. Química.

Bacharel:

  1. Ciência da Computação;
  2. Ciências Biológicas;
  3. Ciências Sociais;
  4. Design;
  5. Educação Física;
  6. Filosofia;
  7. Geografia;
  8. História;
  9. Química;
  10. Sistemas de Informação.

Tecnólogo:

  1. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas;
  2. Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação;
  3. Tecnologia em Redes de Computadores.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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