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‘PSDB terá que repensar sua própria essência’, afirma cientista político

“O partido vai se enfraquecer, e o Marconi era uma liderança  relevante dentro do quadro partidário também vai sair mais enfraquecido, ou seja, o partido que vai ter que repensar sua própria essência para conseguir recuperar o terreno que ele já teve um dia”

Em entrevista ao jornal Diário do Estado o cientista político Pedro Mundim, analisou a situação do ex-governador e candidato ao Senado Marconi Perillo (PSDB). Além disso, explicou as consequências da operação Cash Delivery em âmbito nacional. E por fim, analisou como pode ser o cenário político no pós-eleição.

Para o especialista a operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta sexta-feira (28), mostra que é preciso esperar para saber o real impacto dessa movimentação em torno da campanha do PSDB em Goiás. “O que a gente pode fazer agora é especular que o impacto será grande, pois numa eleição que já está muito competitiva, principalmente no caso do Marconi Perillo no Senado, qualquer notícia negativa na reta final seria ruim. Agora se isso vai ser suficiente para ele perder votos ou conseguir reagir a isso, vamos ter que esperar um pouco para saber”, diz.

De acordo com Pedro, as próximas pesquisas de intenção devem mostrar o cenário pré-estabelecido. “Notícia ruim em véspera de eleição é sempre negativa e essa ainda tem uma semana para repercutir de maneira bastante significativa, seja porque os adversários vão explorar isso eleitoralmente, muita emoção para está reta final”, destaca.

No âmbito nacional os tucanos tendem a ter que se reinventar. O partido já ocupou grandes cargos políticos e tentou competir com o Partido dos Trabalhadores (PT). “O partido vai se enfraquecer, e o Marconi era uma liderança  relevante dentro do quadro partidário também vai sair mais enfraquecido, ou seja, o partido vai ter que repensar sua própria essência para conseguir recuperar o terreno que ele já teve um dia”, ressalta.

 

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