Final da Champions: PSG e Inter de Milão podem fazer até 18 jogos a menos que
campeões da Libertadores
A discussão sobre calendário se intensifica em momentos de decisão na Europa e também com a troca de comando na CBF. O novo presidente da CBF, Samir Xaud, está projetando mudanças nos Estaduais, visando uma possível reformulação para o futebol nacional. As mudanças no comando da CBF reacenderam o debate sobre o calendário do futebol nacional, especialmente ao comparar com a realidade na Europa. Este cenário ocorre às vésperas da decisão da UEFA Champions League entre Paris Saint-Germain e Inter de Milão, que acontecerá neste sábado.
Os dados dos últimos cinco campeões da Libertadores, todos brasileiros, foram compilados pelo Gato Mestre. Esses dados foram analisados para verificar a diferença na quantidade e distribuição dos jogos em comparação com os times europeus. PSG e Inter chegam à decisão da Champions League 2024/2025 com 57 e 58 jogos disputados, respectivamente. Adicionando a final e, pelo menos, três jogos da Copa do Mundo de Clubes, eles poderão chegar a até 69 partidas disputadas, caso sejam finalistas do mundial.
As diferenças nos calendários de PSG e Inter são mínimas, variando apenas na quantidade de clubes na primeira divisão de cada país e nos jogos disputados nas copas nacionais e nas fases de entrada desses clubes. As copas na Europa são disputadas em jogos únicos de mata-mata, exceto na Coppa Itália, onde apenas a semifinal possui ida e volta. Os campeões das copas nacionais na Europa garantem vaga na Liga Europa, não na Champions League.
No cenário brasileiro, o novo presidente da CBF, Samir Xaud, planeja reduzir os estaduais para, no máximo, 11 datas a partir de 2026. Essa decisão pode impactar a realidade dos clubes que avançam na Libertadores, apesar de não ter um efeito significativo. Em 2022, o Flamengo conquistou a Libertadores, a Copa do Brasil e realizou 79 partidas. Com a redução proposta, teria feito 75 confrontos, ainda assim mais que PSG e Inter podem fazer nesta temporada se decidirem o Mundial de Clubes.
A comparação com a Europa mostra que o PSG, por exemplo, foi campeão da Copa da França jogando quatro vezes menos jogos do que um time brasileiro que disputa a Libertadores. Com a proposta de redução dos estaduais no Brasil, os grandes clubes poderiam disputar menos partidas. As distâncias geográficas e as diferenças nos formatos das competições entre Brasil e Europa também são considerações relevantes nesse debate.
A modernização do calendário do futebol brasileiro envolve diversos pontos, desde a necessidade de aumentar o número de jogos para clubes menores até a redução da participação dos grandes nos estaduais. O exemplo das 7 mil equipes envolvidas na Copa da França e dos seis jogos que levaram o PSG ao título demonstra que é possível repensar a organização das competições. O debate sobre o calendário é essencial para o desenvolvimento do futebol nacional e para equipará-lo com os padrões europeus.
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