Psicólogo que teria adotado gatos para ‘experimentos’ é preso no DF
A prisão do profissional aconteceu na noite da última terça-feira (25), em Ceilândia, no Distrito Federal. Com base em 16 indiciamentos por maus-tratos feitos pela Polícia Civil, a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra Animais solicitou a prisão preventiva do psicólogo, que teria adotado gatos para realizar “experimentos”.
O suspeito de 30 anos foi encontrado na residência de sua mãe, de acordo com informações da Polícia Civil. O homem foi levado para o Departamento de Polícia Especializada (DPE) e espera pela audiência de custódia, prevista para ocorrer nesta quarta-feira (26). Até o momento da prisão, o psicólogo se manteve em silêncio diante das acusações.
Os investigadores descobriram que o homem escolhia gatos com pelagem tigrada e, de forma emotiva e protetiva, convencia os cuidadores a entregarem os animais. Após a suposta adoção, os felinos desapareciam. Em áudios obtidos pela polícia, o suspeito menciona a realização de “experimentos” com os animais, o que pode ter resultado na morte de alguns deles.
Em um dos áudios, o psicólogo relata momentos de surto nos quais teria abandonado dois dos gatos adotados. Um dos animais resgatados na casa do suspeito foi encontrado com uma pata fraturada, sendo submetido a uma cirurgia e agora se recupera para ser encaminhado a uma adoção responsável.
O nome do acusado não foi divulgado publicamente, entretanto, informações de seu currículo revelam que seu principal campo de estudos é a análise experimental do comportamento. O Conselho Regional de Psicologia do DF informou que o homem cancelou sua inscrição em 2023.
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