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Psol lança mandata coletiva Arreda que aí vem mulher

Em entrevista ao jornalista Breno, do jornal Diário do Estado,conversou com Joana Porto e Nina Soldera, integrantes da mandata coletiva, do Psol, chamada “Arreda que aí vem mulher”.

A mandata coletiva e compartilhada é composta por três mulheres. Alessandra Minadakis, procuradora federal, mãe, feminista, militante contra todas as formas de opressão. Nina Soldera (Janaína Soldera) também é mãe e ativista dos direitos humanos, dos direitos humanos, cantora. E Joana Porto, indígena do estado do Piauí, mora em Goiânia há dez anos, doutorando em antropologia social, mãe de duas crianças, trazendo a pauta dos direitos da indígena na cidade.

“Quando a gente unir a força de três mulheres para lutar por um bem comum, para dar acesso a essas pessoas, trazer essas para câmara municipal. As vozes, indignação, vontade dessas pessoas. A Alessandra é a pessoa que vai ter o cadastro porque não é permitido por lei essa ideia de três pessoas ocuparem um cargo, sobretudo para vereadora. Mas a gente assume com ela, sem gerar nenhuma perda aos caixas públicos”, explica Joana Porto.

“Esse é um desafio do ponto de vista positivo, a gente acredita que é possível de fazer isso no legislativo goiano. A exemplo de outras experiências no Brasil, a gente acredita que Goiânia precisa passar por essa experiência. Na nossa trajetória politica a gente vem construindo apoio em prol de um nome, de um projeto, e nesse momento temos a oportunidade de colocar a imagem da gente, de uma diversidade que está presente em Goiânia, que precisa de um acesso no executivo e legislativo. Decidimos nos juntar para dar essa imagem que é nosso ato político também, ela constrói um imaginário coletivo identitário.”, acrescenta Nina Soldera.

 

Em relação a melhoração para os povos indígenos goianienses, Joana Porto explica que sabe como está a situação atual. “Eu faço parte de um coletivo em Goiânia de mulheres indígenas e quilombolas e a gente sempre faz ações em visitas de casa de apoio. Na Casai tem só um funcionário, enfermeiro, médico, nutricionista, não estão lá. A Casa do Índio virou algo audiovisual, mas deveria ser um lugar para os indígenas comercializar os artesanatos, se sentir em casa, ter acesso às políticas públicas voltadas para eles.”, relata a representante do povo indígena.

“A nossa pré campanha vem sendo trabalhada dentro de uma perspectiva feminista. Essa é nossa espinha dorsal durante a pré-campanha. Trazer as questões do direito da cidade dentro da perspectiva feminista. Queremos alcançar a todos, pois sabemos que nem todos tem esse identitário feminista. Mas quando a gente fala disso estamos falando das mães que estão na periferia e não sabe o que é ele, mas se alimenta das duas vitórias. É como se fosse uma base de sustentação do nosso mandato, estamos montando uma equipe quase totalmente feminina, com apenas um homem, indígena, que cuida do nosso design, o restante são mulheres que tem a perspectiva de crescimento e desenvolvimento.”, explica Joana sobre a perspectiva de campanha.

Confira a entrevista na integra: