Última atualização 18/10/2022 | 13:37
O vereador Marcos Túlio Barroso (PSB), de Quirinópolis, fez declarações controversas em um grupo de WhatsApp. O político, que é do mesmo partido de Geraldo Alckmin, candidato à vice-presidência na chapa de Lula (PT), se identifica como “de direita, católico e armamentista”.
A declaração do vereador de Quirinópolis
“PT comigo é na bala”, disse o vereador Marcos Túlio Barroso, eleito há dois anos com 365 votos pela cidade de Quirinópolis. Ainda, enviou uma foto segurando uma arma durante conversa com membros de um grupo de aplicativo de mensagens. O político afirmou que sempre foi e sempre será Bolsonaro, até porque é CAC (colecionador, atirador desportivo e caçador).
As declarações não tiveram uma boa repercussão. “Tais fatos são inadmissíveis, uma vez que o PSB integra a chapa de Luiz Inácio Lula da Silva. Outro ponto que nos causa indignação é a violência demonstrada pelo vereador, que ameaça não apenas os integrantes do Partido dos Trabalhadores, mas também a todos os apoiadores de Lula, inclusive do PSB”, disse uma nota do PSB.
O partido, inclusive, decidiu suspender a filiação de Marcos Túlio, determinando o afastamento de todas as funções partidárias e a instauração de processo ético-disciplinar. Além disso, a Polícia Civil informou que foi aberto um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo artigo 286 do Código Penal, que trata sobre a incitação pública à prática de crime.
A defesa do vereador de Quirinópolis também se manifestou. “Importante esclarecer que Marcos Túlio Barroso não teve qualquer intenção ameaçadora e/ou discriminatória a quem quer que seja”, diz um trecho da nota. O texto também alega que o político fez “uma brincadeira relacionada ao momento político”.
