PT deve escolher candidato ao governo até o final de abril 

Os nomes cogitados para disputa ao governo de Goiás pelo PT são o de Osmar Magalhães, Pedro Wilson, Marina Santana, Neide Aparecida e da presidente do partido em Goiás, Kátia Maria
O Partido dos Trabalhadores ainda não decidiu qual será o candidato ao governo de Goiás. A legenda marcou  encontro estadual no dia 28 de abril, em Goiânia, quando será apresentado o nome que vai concorrer às eleições em 2018. A sigla programou 27 encontros regionais sendo que 19 já aconteceram com o objetivo de discutir a união e o fortalecimento para as eleições.
A presidente do PT em Goiás, Kátia Maria Santos afirmou, durante entrevista ao Diário do Estado, que existem várias lideranças que poderão ser indicados, como o ex prefeito de Goiânia Pedro Wilson, a ex-deputada federal Marina Santana,  a ex-secretária da Educação, Neide Aparecida, ex-deputado estadual Osmar Magalhães, entre outros nomes.
Dentro do partido, existe uma ala que defende a renovação política e quer apresentar ao eleitor um nome que não foi experimentando nas urnas.  Em âmbito nacional, o PT deverá aliar com o MDB em pelo menos seis estados e garantir palanque para o  ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, caso a candidatura se confirme.
Em Goiás, Kátia Maria afasta a possibilidade de uma eventual aliança com Daniel Vilela.  “É muito difícil aliança entre PT e MDB. É legítimo que as lideranças conversem, mas a decisão final será tomada pela executiva estadual ouvindo a militância no final de abril”, adiantou.
Para a dirigente, as três candidaturas apresentadas pelo MDB, DEM e PSDB não convergem com os projetos do Partido dos Trabalhadores.
Os postulantes defendem a terceirização,  privatização, as reformas trabalhista e da Previdência, PEC do Teto dos gastos públicos, que congela os investimentos na saúde, educação e segurança durante 20 anos. Na Assembleia Legislativa, a bancada do PT conta com três deputados estaduais Humberto Aidar, Luiz César Bueno e Adriana Accorsi.

Ativismo

Circulou a informação sobre a intenção de desfiliação dos parlamentares. A presidente da legenda assegurou que o grupo está cada vez mais coeso e a meta é trabalhar a união e ampliar a representatividade do partido nas esferas estaduais e federais.
A petista reconhece que o país vive uma crise sem precedentes em todas as instituições. A  população está descrente com o Legislativo, Executivo, que tem o presidente com mais de 90% de rejeição no campo político, e Judiciário. Isso exige do PT muito esforço para resistir e criar uma porta de saída esse momento político. “Nunca tivemos um judiciário com ativismo político como agora. 56% da população acredita que Lula está tendo um julgamento político e não técnico”, criticou.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp