Última atualização 30/03/2018 | 17:52
Os nomes cogitados para disputa ao governo de Goiás pelo PT são o de Osmar Magalhães, Pedro Wilson, Marina Santana, Neide Aparecida e da presidente do partido em Goiás, Kátia Maria
O Partido dos Trabalhadores ainda não decidiu qual será o candidato ao governo de Goiás. A legenda marcou encontro estadual no dia 28 de abril, em Goiânia, quando será apresentado o nome que vai concorrer às eleições em 2018. A sigla programou 27 encontros regionais sendo que 19 já aconteceram com o objetivo de discutir a união e o fortalecimento para as eleições.
A presidente do PT em Goiás, Kátia Maria Santos afirmou, durante entrevista ao Diário do Estado, que existem várias lideranças que poderão ser indicados, como o ex prefeito de Goiânia Pedro Wilson, a ex-deputada federal Marina Santana, a ex-secretária da Educação, Neide Aparecida, ex-deputado estadual Osmar Magalhães, entre outros nomes.
Dentro do partido, existe uma ala que defende a renovação política e quer apresentar ao eleitor um nome que não foi experimentando nas urnas. Em âmbito nacional, o PT deverá aliar com o MDB em pelo menos seis estados e garantir palanque para o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, caso a candidatura se confirme.
Em Goiás, Kátia Maria afasta a possibilidade de uma eventual aliança com Daniel Vilela. “É muito difícil aliança entre PT e MDB. É legítimo que as lideranças conversem, mas a decisão final será tomada pela executiva estadual ouvindo a militância no final de abril”, adiantou.
Para a dirigente, as três candidaturas apresentadas pelo MDB, DEM e PSDB não convergem com os projetos do Partido dos Trabalhadores.
Os postulantes defendem a terceirização, privatização, as reformas trabalhista e da Previdência, PEC do Teto dos gastos públicos, que congela os investimentos na saúde, educação e segurança durante 20 anos. Na Assembleia Legislativa, a bancada do PT conta com três deputados estaduais Humberto Aidar, Luiz César Bueno e Adriana Accorsi.
Ativismo
Circulou a informação sobre a intenção de desfiliação dos parlamentares. A presidente da legenda assegurou que o grupo está cada vez mais coeso e a meta é trabalhar a união e ampliar a representatividade do partido nas esferas estaduais e federais.
A petista reconhece que o país vive uma crise sem precedentes em todas as instituições. A população está descrente com o Legislativo, Executivo, que tem o presidente com mais de 90% de rejeição no campo político, e Judiciário. Isso exige do PT muito esforço para resistir e criar uma porta de saída esse momento político. “Nunca tivemos um judiciário com ativismo político como agora. 56% da população acredita que Lula está tendo um julgamento político e não técnico”, criticou.