O documento foi redigido pelos deputados Paulo Fiorilo (PT) e Carlos Giannazi (PSOL). No texto, é destacado que a “a gravidade da situação não pode ser minimizada” e sustenta que Tarcísio cometeu crime de responsabilidade por falar sobre supostas instruções do crime organizado para o pleito sem antes repassá-las à Justiça Eleitoral.
Os parlamentares ainda informam que Tarcísio violou a probidade administrativa e interferido no exercício livre do voto. No texto também é dito que a “democracia foi agredida pela conduta irresponsável” do governador, citando artigos do Código Penal, e reitera que “retratações, pedidos de desculpas ou outras condutas de contrição não poderão afastar as penas” e que “não serão aceitas desculpas relacionadas à possibilidade de não ter havido impacto na eleição”
“Essas insinuações são uma clara violação da probidade administrativa e uma interferência direta no processo eleitoral. O governador não pode usar seu cargo para difamar e tentar desqualificar um candidato”, afirmou um dos parlamentares envolvidos no pedido.
A decisão cabe agora ao presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), André do Prado (PL), sobre aceitar ou arquiva o pedido de impeachment. Antes disso, ao menos 63 dos 94 deputados estaduais precisam subscrever a representação do PT e do Psol.