Petistas torcem o nariz para a possibilidade de um novo ajuste fiscal, com lideranças do partido na Câmara rejeitando a proposta levantada pelo secretário-executivo da Fazenda. A bancada do PT na Câmara dos Deputados demonstrou resistência à ideia do governo de promover um novo ajuste fiscal ao longo de 2025, após a aprovação do pacote fiscal em dezembro de 2024.
Lideranças petistas argumentam que não desejam um novo arrocho nas contas públicas por parte do governo Lula, e estão focadas em não apoiar um novo ajuste fiscal. Segundo um líder do partido, o pacote fiscal aprovado no ano anterior teve pouco impacto, e o mercado sempre exigirá mais medidas. A prioridade para 2025 é a proposta de reforma da tabela do imposto de renda, que vai contra a lógica do ajuste fiscal.
O novo líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias, destacou a importância da proposta de reforma da tabela do imposto de renda para o partido no ano corrente. Além disso, os petistas devem defender a criação de uma nova contribuição sindical, projeto apoiado pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e que será apresentado pelo deputado Luiz Gastão.
O debate sobre as próximas pautas a serem defendidas pelo PT deve envolver parlamentares do partido. A resistência à possibilidade de um novo pacote de ajuste fiscal é evidente na bancada do PT na Câmara, que se mostra contrária a medidas que possam agravar a situação econômica do país. A postura dos petistas é de cautela e de defesa dos interesses da população.
As próximas decisões e posicionamentos do PT na Câmara serão importantes para o cenário político e econômico do país em 2025. A postura do partido diante de questões como ajuste fiscal e reformas tributárias terá impacto direto na condução do governo e nas políticas adotadas. A atuação dos petistas será acompanhada de perto pelos demais setores políticos e pela sociedade como um todo.