O deputado federal e líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, afirmou que o partido só aceitará a indicação de Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) para o comando da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados se ele estiver sem passaporte. O PT entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a apreensão do passaporte de Eduardo por supostamente utilizar viagens internacionais para instigar políticos americanos contra o STF. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, solicitou um posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o assunto, mas ainda não tomou uma decisão.
Colocar Eduardo Bolsonaro como presidente da comissão de relações exteriores é uma prioridade máxima para o PL. O partido pretende transformar a comissão em um palco para confrontar Moraes e o governo Lula (PT). O PL, por ser o maior partido da Câmara dos Deputados, tem o direito de fazer as duas primeiras escolhas para presidir as comissões. Os presidentes das comissões são indicados pelos partidos e eleitos através de votação eletrônica. O voto é secreto e é necessário a maioria absoluta dos votantes para eleger o presidente. Se não houver maioria na primeira votação, é realizada uma segunda votação em que basta a maioria simples, desde que a maioria dos membros esteja presente.
A decisão final do PL em relação a Eduardo Bolsonaro deve ser oficializada até a próxima quinta-feira (13). Lindbergh Farias afirmou que, caso Eduardo ainda possua seu passaporte e possa viajar para o exterior, o PT irá se posicionar contra a indicação, buscando barrar a nomeação na reunião de líderes que elegerá o presidente da comissão. Em uma rede social, Eduardo Bolsonaro declarou que continuará “denunciando Alexandre de Moraes” e afirmou que somente cortando sua língua, Moraes o faria parar.
As manifestações em celebração aos 50 anos do Dia Internacional da Mulher tiveram grande destaque e mobilização em diversos locais do mundo, marcando um marco importante na luta pelos direitos das mulheres. Este movimento global reforça a importância da igualdade de gênero, da valorização e do respeito às mulheres em todas as esferas da sociedade. A data é um lembrete da resistência histórica das mulheres e da necessidade contínua de lutar por um mundo mais justo e igualitário.